terça-feira, 29 de maio de 2012

EMPRESAS PEDEM AUMENTO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS

 

Reunião entre o Setps e Setin termina sem acordo

Murilo Melo

Margarida Neide | Ag. A TARDE
População diz que o Setps não realizou nenhuma mudança no transporte nos últimos anos
População diz que o Setps não realizou nenhuma mudança no transporte nos últimos anos

Representantes do Sindicato das Empresas de ônibus se reuniram na manhã desta terça-feira (29) com o Secretário de Transporte e Infraestrutura (Setin), José Mattos, para pedir aumento da tarifa de ônibus no valor de R$ 3,15. O secretário ouviu os pedidos da categoria, mas o atendimento da reinvidicação ainda não foi definido. A análise foi encaminhada ao setor técnico da Setin. Caso a passagem aumente, a decisão do valor sairá em no máximo três dias.
Vale lembrar que, atualmente, a passagem de R$ 2,50, empata com a tarifa cobrada em Maceió e é considerada a segunda mais cara do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, que lidera o ranking com o valor de R$ 2,75.

Representantes do Sindicato das Empresas de ônibus se reuniram na manhã desta terça-feira (29) com o Secretário de Transporte e Infraestrutura (Setin), José Mattos, para pedir aumento da tarifa de ônibus no valor de R$ 3,15. O secretário ouviu os pedidos da categoria, mas o atendimento da reinvidicação ainda não foi definido. A análise foi encaminhada ao setor técnico da Setin. Caso a passagem aumente, a decisão do valor sairá em no máximo três dias.
Vale lembrar que, atualmente, a passagem de R$ 2,50, empata com a tarifa cobrada em Maceió e é considerada a segunda mais cara do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, que lidera o ranking com o valor de R$ 2,75.
Mobilização - A população começa a se mobilizar pela internet contra o aumento da tarifa de ônibus na capital baiana. Nas redes sociais, um grupo iniciou uma petição pública assim que soube do pedido do Setps. A intenção dos manifestantes é arrecadar 100 mil assinaturas e encaminhar o documento à prefeitura. Segundo publicam alguns manifestantes no Facebook, o Setps não realizou nenhuma melhoria no transporte público e mantem superlotação, atrasos, má conservação e falta de segurança.
Tarifa - Com o fim da greve dos rodoviários, o sindicato do patronato entrou com pedido de realinhamento tarifário à prefeitura. Após avaliar o impacto da decisão do Tribunal Regional do Estado (TRT), o Setps argumenta que, com a atualização salarial, o custo por passageiro que era de R$ 2,96 passará para R$ 3,15. O superintendente do Setps de Salvador, Horácio Brasil, afirma que, em dezembro do ano passado, o sindicato já havia enviado um pedido de aumento de tarifa que foi rejeitado pela gestão municipal.

sábado, 26 de maio de 2012

TRANSPORTE COMPLEMENTAR E TRANSALVADOR - SOLUÇÃO NA GREVE

Durante os 4 dias de greve, população teve que recorrer ao transporte complementar e clandestino

Durante a greve dos rodoviários que deixou a população de Salvador que depende do transporte coletivo sem meios de locomoção, ficou comprovada a iumportancia de um Sistema de Transporte Complementar bem estruturado e organizado.
Contando com apoio da Transalvador na gestão e controle dos roteiros, a Coopstecs, Cooperativa que agrega cerca de 290 Permissionários do STEC, com alvarás de circulação expedidos pela Transalvador, Órgão Municipal que regula todo o sistema de transporte público dentro do município, colocou à disposição da população toda sua frota, visando minimizar os problemas da falta de transporte. Esse trabalho contou com o apoio da Transalvador, a qual disponibilizou seu pessoal para controle da operação emergencial, colocando-os nos finais de linha, Estação da Lapa e também na Garagem da Cooperativa, localizada em Castelo Branco.
Ficamos impressionados coma eficiência desse trabalho conjunto entre a COOPSTECS e a TRANSALVADOR.
PARABÉNS À TRANSALVADOR! PARABÉNS AO STEC!

Postado por: Daniel Isaias

FIM DA GREVE DOS RODOVIÁRIOS NA BAHIA

Rodoviários acatam decisão do TRT e voltam ao trabalho


Durante os 4 dias de greve, população teve que recorrer ao transporte complementar e clandestino
Durante os 4 dias de greve, população teve que recorrer ao transporte complementar 
Da Redação
Eduardo Martins | Ag. A TARDE
Os rodoviários decidiram por fim à greve da categoria, neste sábado (26). O movimento, que durou quatro dias, foi encerrado após assembleia realizada pelos trabalhadores no Sindicato dos Eletricitários, durante a manhã. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado, determinou que os ônibus saiam às ruas imediatamente.
Segundo ficou decidido, a categoria resolveu aceitar a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) tomada ontem em audiência. Os desembargadores do TRT determinaram aumento de 7,5% dos salários, retorno do quinquênio e aumento do valor do ticket refeição, de R$10,77 para R$ 11,22.
De acordo com Jorge Castro, assessor de Relações Sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte (Setps), os ônibus já estão voltando a rodar e a situação deve estar normalizada até o final da tarde.
Castro disse ainda que não é o momento de discutir um eventual aumento da tarifa. Mas observou que as empresas solicitaram reajuste à prefeitura no final do ano, no entanto, o pedido não foi acatado pela administração municipal.
Greve - Cerca de 18 mil rodoviários entraram em greve na última quarta-feira (22). A decisão aconteceu depois que patrões e empregados entraram em um impasse em torno das reivindicações da categoria.
Por determinação da Justiça, 60% da frota de ônibus deveriam estar nas ruas nos horários de pico e 40% no período de menor movimento. No entanto, os rodoviários mantiveram a paralisação, mesmo com a determinação judicial que estabeleceu ainda a multa diária, em caso de descumprimento, de R$ 50 mil para o Sindicato dos Rodoviários e R$ 25 mil ao Setps.
Os ônibus não circularam durante o período da greve e a população foi obrigada a recorrer aos veículos do transporte complementar e clandestino. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), alguns taxistas se aproveitaram a situação, desligando o taxímetro e cobrando valores abusivos.
A greve dos rodoviários também refletiu no comércio da cidade. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), somente nos três dias da paralisação, os prejuízos para o comércio chegaram a R$ 12 milhões na capital. Com a queda no movimento, as lojas tiveram que fechar 2h mais cedo.
Também por conta da greve, as aulas foram suspensas em algumas instituições de ensino municipal e privadas de Salvador e Região Metropolitana. Algumas redes de ensino particular mantiveram atividades normalmente mas tiveram que fazer ajustes de horário na grade escolar e cancelaram atividades avaliativas.

SE BEBER NÃO DIRIJA

sexta-feira, 25 de maio de 2012

ACIDENTE GRAVE NO SUL DA BAHIA

Seis pessoas morrem em acidente envolvendo cinco ônibus

Da Redação, com informações de Mário Bittencourt
Mário Bittencourt | Ag. ATARDE

Seis pessoas morrem em acidente com cinco ônibus e caminhão próximo a Itamaraju (Mário Bittencourt | Ag. A Tarde)

Com seis mortes já confirmadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o engavetamento envolvendo cinco ônibus e um caminhão cegonha, ocorrido na rodovia BR-101 (km 816), próximo à cidade Itamaraju (a 743 km de Salvador), deixou cerca de 215 pessoas feridas, na manhã desta sexta-feira, 25. Com todas as vítimas já socorridas, a rodovia federal foi liberada pela polícia no início desta tarde, por volta das 12h30.
Entre os mortos estão Maria de Jesus dos Santos, Humberto Cláudio de Jesus Souza, Marilson Santos do Nascimento, Sebastião Brito da Silva, Valmir Ribeiro da Silva. Os demais não tiveram os nomes revelados.
De acordo com a PRF, das 215 pessoas feridas no acidente, 207 foram atendidas no hospital de Itamaraju e foram liberadas ou estão em observação. As demais foram transferidas para unidades de saúde de outras cidades, sendo que três foram em estado grave para um hospital de Teixeira de Freitas.
As circunstâncias do acidente ainda não foram esclarecidas. As primeiras informações são de que houve uma colisão entre um caminhão cegonha e um ônibus que transportava trabalhadores. Em seguida, outros quatro ônibus e uma viatura da Polícia Militar (PM) também se envolveram no acidente.
No momento da ocorrência, a visão na estrada era prejudicada por um nevoeiro.
Segundo a PRF, o acidente deixou cerca de 215 feridos

POPULAÇÃO SEM ÔNIBUS

Sem ônibus, população fica refém dos clandestinos

Franco Adailton e redação

   Raul Spinassé / Agência A TARDE 

Apesar da determinação da Justiça de que 60% da frota de ônibus estivesse nas ruas no horário de pico (período de maior movimento das 5 às 8h e das 17 às 20h) e 40% nos demais horários, nenhum transporte coletivo circulou em Salvador nesta quinta, 24, no segundo dia de greve dos rodoviários, o que deixou a população refém do transporte clandestino como vans, carros de passeio e micro-ônibus.
A manutenção de uma frota mínima de coletivos nas ruas da cidade foi determinada pela presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, desembargadora Vânia Tanajura Chaves e vem sendo descumprida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado da Bahia. A multa é de R$ 50 mil por dia. Em função da paralisação, as estações de transbordo ganharam o aspecto de abandono, a exemplo da Lapa, onde uma das vias, antes ocupada por ônibus e passageiros, foi transformada em um campo improvisado de futebol.
Enquanto isso, passageiros se arriscam indo ao trabalho em carros clandestinos. Durante o dia de quinta, agentes da Transalvador abordaram dez vans e recolheram uma delas cujo motorista não era habilitado para dirigir esse tipo de veículo e estava com documentação vencida.
“A greve aumentou consideravelmente o número de clandestinos nas ruas. Diria que triplicou a quantidade. Por isso, intensificamos a fiscalização”, disse o superintendente do órgão, Alberto Gordilho.
Escolta - Apesar de a polícia militar ter anunciado que asseguraria escolta policial ao rodoviário que saísse para as ruas no cumprimento à determinação da frota mínima, o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Euvaldo Alves, informa que dois ônibus foram enviados pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) para pegar os rodoviários nos bairros, na madrugada de quinta. No entanto, “faltou comunicação para estabelecer os horários. Os ônibus circularam, com escolta policial, mas não acharam o pessoal”.
“O Setps tem de sentar para combinar os horários, porque queremos cumprir o que a Justiça mandou”, acrescentou. A assertiva do rodoviário, no entanto, não confere com a versão informada pelo assessor de relações sindicais do Setps, Jorge Castro: “Pelo menos dois ônibus, de cada uma das 18 empresas, saem para buscar os trabalhadores, a partir das 2h. O problema é que, ao chegar com os trabalhadores nas garagens, os piqueteiros impedem que saiam com os veículos”.
A reportagem de A TARDE percorreu as garagens das empresas Vitória Bahia (Jardim Cajazeiras), Joevanza e Vitral (Pernambués), União (Avenida Barros Reis) e Transol. Nessa última, uma viatura da Polícia Militar estava à disposição dos motoristas que quisessem trabalhar, mas ninguém saiu. “Engraçado é que diariamente, a gente é assaltado, os passageiros correm risco, e não tem polícia”, ironizou um rodoviário, que não se identificou.
Clandestinos - Durante todo o dia de quinta, trabalhadores se aglomeravam nos pontos na tentativa de arriscarem a locomoção em vans e carros particulares não legalizados, que circularam pela cidade apesar da fiscalização da Transalvador. “Se não fossem as vans circulando na cidade eu não estaria ganhando minhas diárias”, disse o encanador Paulo Soares Pires, 32 anos, uma espécie de faz-tudo que costuma fazer duas visitas por dia, cada uma com ganho de R$ 30.
Caso ficasse em casa já teria um prejuízo, nesta sexta, no terceiro dia de greve, de cerca de R$ 90. “Por isso tive de arriscar sair para trabalhar, mas só consegui ir a um destino. Sustento esposa e mais três filhos”, revelou. Ele deixou sua casa, no subúrbio de Periperi, por volta de 7h e às 18h30 ainda aguardava condução de volta para casa. “Não faço ideia a que horas vou chegar”, afirmou.

*Colaborou Helga Cirino

Sem ônibus, Lapa virou playground para a meninada do entorno

Sem ônibus, Lapa virou playground para a meninada do entorno

COMÉRCIO ACUMULA PREJUÍZO COM A GREVE

Lojistas já contabilizam prejuízos de R$ 12 milhões

Luana Almeida
Gildo Lima / AG. A TARDE
No segundo dia de paralisação dos rodoviários, o Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas) contabilizou prejuízo de cerca de R$ 12 milhões no comércio na capital baiana. Este valor representa queda de 80% no número de vendas durante o dia de quinta, 24.
De acordo com o presidente do Sindilojas, Paulo Motta, em maio, o número de vendas estava em constante crescimento: em cerca de 13 dias antes da greve, o comércio chegou a arrecadar 400 milhões. “Após a greve, essa ascensão já pode ser considerada nula”, explicou.
Os números da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Salvador são mais otimistas. Para o presidente em exercício da CDL, Geraldo Cordeiro, estima-se uma queda de 55% nas vendas. No entanto, Cordeiro considera que o reflexo da greve no comércio é negativo e pode se agravar caso motoristas e patronato não cheguem a um acordo até a próxima semana.
“Os lojistas tem sentido muito. Estamos no segundo dia de greve mas isso pode gerar um grave prejuízo no final do mês de maio. Esperamos que o impasse seja logo solucionado”, afirmou.
Na Av. Sete de Setembro que, nos dias comuns costuma ter grande movimento, poucos clientes foram às ruas.

Avenida Sete amanheceu quase vazia em plena quinta-feira

GREVE DE ÔNIBUS CONTINUA NA BAHIA

APESAR DA JUSTIÇA CONSIDERAR A GREVE LEGAL, MAS ABUSIVA, E DETERMINAR QUE OS RODOVIÁRIOS RETORNASSEM IMEDIATAMENTE AO TRABALHO, O SINDICATO DA CATEGORIA RESOLVEU MANTER A PARALISAÇÃO, DEIXANDO A POPULAÇÃO SEM TRANSPORTE E UM ENORME PREJUÍZO PARA AS EMPRESAS DE ÔNIBUS E PARA O COMÉRCIO DE UM MPODO GERAL.
COM  A FALTA DOS ÔNIBUS NAS RUAS DE SALVADOR ESTRADAS DA BAHIA, A POPULAÇÃO CONTOU COM O TRANSPORTE ALTERNATIVO,  E EM ALGUNS CASOS, O TRANSPORTE CLANDESTINO FEITO POR VANS E CARROS PARTICULARES, TORNOU-SE UMA OPÇÃO PARA O POVO.  
EM SALVADOR, A TRANSALVADOR CONTOU COM O APOIO MACIÇO DO STEC(Sistema de Transporte Especial Complementar), QUE ATRAVÉS DA COOPSTECS, COOPERATIVA COMPOSTA POR MAIS DE 280 VEICULOS, COLOCOU TODA A FROTA À DISPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO. 
A TRANSALVADOR COM SEU EFETIVO EM CONJUNTO  COM A COOPSTECS, VEM DISTRIBUINDO ESSES VEICULOS EM ROTEIROS DIVERSOS DOS BAIRROS PARA ESTAÇÃO DA LAPA, BARRA E OUTROS PONTOS DO CENTRO, COM OBJETIVO DE MINIMIZAR O PROBLEMA DO TRANSPORTE.
VALE OBSERVAR, QUE MUITOS MICROONIBUS DE MUNICIPIOS DA GRANDE SALVADOR ESTÃO TRANSPORTANDO PASSAGEIROS DENTRO DA CIDADE, E O USUÁRIO PODERÁ ENCONTRAR MUITA GENTE COBRANDO TARIFAS EXORBITANTES, UMA VEZ QUE ESSES TRANSPORTADORES NÃO UTILIZAM O VTE(Vale Transporte Eletronico), NÃO TEM NENHUM VÍNCULO COM O STEC, E PORTANTO, IMPOSSIBILITA A TRANSALVADOR DE EXERCER QUAISQUER MEIOS DE FISCALIZAÇÃO CONTRA ESSES ABUSOS.


Por: Daniel Isaias 

TERMINA GREVE DO METRÔ EM ~SÃOPAULO

Funcionários da CPTM encerram greve em São Paulo
   
Metrô já opera normalmente. Greves de transportes continuam em outros estados
ADAMO BAZANI –CBN
paginaradio pq
par sao_luis
Os ferroviários da CPTM que operam as linhas 11 Coral (Luz – Estudantes) e 12 Safira (Brás – Calmon Viana) também terminaram a greve.
No início da noite desta quarta-feira, foi realizada uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho.
A reunião durou cerca de três.
A categoria vai ter aumento de 6,63% nos salários, R$ 20 de vale-refeição e PPR – Programa de Participação nos Resultados de no mínimo de R$ 3 mil.
De acordo com a CPTM, os trabalhadores de outras linhas representados pelos demais sindicatos que representam os ferroviários.
A existência de mais de um sindicato se dá por razões históricas, já que as ferrovias em São Paulo eram divididas por vários sistemas, como a Central do Brasil, Sorocabana e São Paulo Railway.
Inicialmente, os trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, pediam 10,83% de aumento, sendo 5,83% de reajuste salarial e 5% de ganho real.
Nesta terça-feira, a Justiça havia determinado serviços de 70% das tabelas de horário durante o dia e 85% nos horários de pico.
No entanto, mesmo com a estipulação de multa de R$ 100 mil por dia ao sindicato, nenhum trem operou.
Para atender à demanda de trens que ligam a Grande São Paulo ao centro da Capital pela zona Leste, a SPTrans, São Paulo Transporte, gerenciadora dos transportes municipais, colocou cerca de 60 ônibus que atenderam o trajeto de Guaianazes ao Brás, para os passageiros da linha 11, e de Itaim Paulista ao Brás, para os usuários da linha 12.
Além disso, a CPTM prolongou a linha 10 Turquesa (Rio Grande da Serra – Brás) até a Estação da Luz.
A linha 10 sempre foi até a Luz, mas por conta do excesso de passageiros na Estação da Luz que começou a receber a demanda da linha 4 Amarela do Metrô, que dá mais notoriedade na mídia, foi encurtada nas operações convencionais até o Brás.
METRÔ DE SÃO PAULO:
par sao_pauloDepois de prejudicar cerca de 4 milhões de pessoas na Capital Paulista, a greve dos metroviários foi encerrada no meio da tarde desta quarta-feira, dia 23 de maio.
Por conta da greve do Metrô e de parte dos funcionários da CPTM, muitas pessoas que usavam o transporte público foram trabalhar de carro, aumentando ainda mais os índices de congestionamento na cidade de São Paulo, que por volta das dez horas da manhã bateu o recorde histórico na parte da manhã, chegando a 249 quilômetros.
Os metroviários reivindicavam 5,37% de reajuste para repor o acumulado da inflação mais 14,99% de ganhos reais nos salários. No entanto, a proposta foi maior que os 4,15% de aumento salarial mais 0,5% de ganhos reais, que foi, de início, apresentada pelo Metrô.
A categoria aceitou, depois de reunião de conciliação no TRT – Tribunal Regional do Trabalho e de assembléia, a proposta de reajuste salarial de 6,17% (IPC da Fipe 4,15% e real de 2,02%). O vale refeição subiu para R$ 23,00. O vale alimentação foi para R$ 218,00. O adicional do risco de vida foi para 15% dos salários, como o da CPTM.
Um tumulto marcou a greve, quando ainda pela manhã, passageiros revoltados com a falta de transportes, fecharam a Radial Leste, uma das vias mais movimentadas da cidade, nas imediações da Estação Itaquera e esvaziaram pneus de ônibus.
A Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada para desobstruir a via.
GREVE DE ÔNIBUS EM SALVADOR
Mais de um milhão de pessoas foram prejudicadas em Salvador e região metropolitana nesta quarta-feira por causa da greve dos motoristas e cobradores de ônibus.
E a paralisação deve continuar nesta quinta-feira.
Para tentar dar um fim logo ao problema, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, da Bahia, antecipou o dissídio coletivo dos rodoviários.
pr salavadorO julgamento que estava previsto para ocorrer em dez dias deve ser realizado no máximo, na segunda-feira, dia 28 de maio, às 10 horas, na sede do TRT.
A justiça determinou frota mínima de 40% dos ônibus durante todo o dia, número que deveria ser ampliado para 60% nos horários de pico.
Mas dados da Transalvador, que gerencia os transportes na cidade, revelam que o percentual ficou longe de ser cumprido.
Com a falta de transportes, a atuação dos veículos clandestinos foi grande.
Apesar de muitos veículos não oferecerem segurança, nenhum deles foi multado pelo poder público.
Além dos cerca de 13 mil rodoviários de Salvador, o sindicato dos trabalhadores disse que os motoristas e cobradores também pararam em Feira de Santana, Juazeiro e Senhor do Bonfim.
Os motoristas e cobradores pedem reajuste salarial de 13,80%, sendo 5,37% de reposição de inflação e 8,43% de reposição da inflação, além de pagamento a cada quinze dias e redução da jornada de trabalho diária de sete horas para seis horas.
As empresas de ônibus ofereceram reajuste de 4,88%.
A greve provocou congestionamentos em vias importantes de Salvador, porque muita gente que costuma ir ao trabalho ou estudo de ônibus, teve de usar carro de passeio.
Apresentaram problemas de trânsito vias como avenida Antônio Carlos Magalhães, avenida Vasco da Gama, avenida Oscar Pontes, e as que servem o bairro San Martins.
Os ônibus intermunicipais que partem da Rodoviária de Salvador para cidades do interior também não operaram, o que afetou o número de partidas, segundo a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia – Agerba.
GREVE DE ÔNIBUS EM SÃO LUÍS:
A greve de ônibus em São Luís, no Maranhão, está longe de ser definida.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) tentou sem sucesso alegar que não tinha condições de pagar o reajuste de 7% aos motoristas e cobradores determinado na semana passada pela desembargadora Ilka Esdra, presidente do TRT – Tribunal Regional do Trabalho.
As empresas de ônibus alegaram que em janeiro já haviam concedido aumento de 5% aos trabalhadores como reposição de índices inflacionários e que a soma deste percentual aos 7% estaria fora da realidade econômica das companhias.
Enquanto Justiça, empresas de ônibus e sindicalistas não entram em um entendimento, ao menos 600 mil pessoas são prejudicadas desde segunda-feira.
Além da falta de ônibus, os passageiros são obrigados a pagar preços abusivos por transportes alternativos que podem chegam a R$ 10,00.
Por determinação da Justiça, as empresas de ônibus de São Luís devem contratar motoristas e cobradores para substituir os grevistas.
As companhias de ônibus afirmam que não vão negociar com a categoria até que volte ao trabalho.
pr cbtu_bjOs motoristas, cobradores, fiscais e demais trabalhadores do setor de transportes reivindicam reajuste salarial de 16%, vale alimentação de R$ 450, inclusão de dependentes nos planos de saúde e odontológico e redução na jornada de trabalho.
GREVE DE METRÔ DA CBTU EM BELO HORIZONTE, JOÃO PESSOA, MACEIÓ, NATAL E RECIFE
Milhares de passageiros que dependem dos trens e metrôs da CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos que prestam serviços em Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió, Natal e Recife.
Os trens da CBTU em Belo Horizonte e Região Metropolitana transportam diariamente 215 mil passageiros. A maior parte desta demanda foi para os ônibus, que prestam serviços a 1,5 milhão de pessoas.
Por conta do aumento do número de passageiros, algumas linhas de ônibus tiveram reforço em número de veículos e de viagens.
Em Recife, os trens atendem 280 mil passageiros por dia. O Consórcio Grande Recife reforçou quatro linhas de ônibus, criou duas emergenciais e prolongou outra linha. Todas atendem as regiões das estações do metrô.
Em Maceió, os trens transportam seis mil passageiros por dia. Eles estão sendo obrigados a pagar mais para serem transportados, já que a tarifa de trem é de 50 centavos contra R$ 2,30 dos ônibus municipais. A escala é de 22 viagens por dia.
Em Natal, a linha de trem que já é considerada precária, pirou com a greve. O sistema local possui duas locomotivas, mas só uma delas funciona desde novembro. A outra ainda não foi consertada. Os trens em Natal e região que já chegaram a transportar 8 mil passageiros por dia, agora atende a menos de 4 mil. O pior problema na cidade tem sido a greve de ônibus, que afeta a cerca de 450 mil pessoas.
Em João Pessoa e região metropolitana, os trens da CBTU transportam 12 mil passageiros por dia. Também há apenas dois trens em serviço, que deveriam fazer 28 viagens, mas apenas uma composição cumpriu 8 horários.
Os metroviários pedem 5,74% de reajuste salarial, 50% de adicional noturno, participação nos lucros e resultados e plano de saúde integral.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
FOTO 1 :
Mesmo com o retorno das operações do Metrô, situação era complicada para o paulistano retornar para a casa. Os serviços foram voltando aos poucos e muita gente ainda preferiu retornar de ônibus.
FOTO 2:
Frota mínima determinada pela Justiça em Salvador não foi cumprida pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus. Mais de um milhão de pessoas foram prejudicadas. Polícia teve atuar para garantir a saída dos veículos. Correio da Bahia.
FOTO 3:
Ônibus em São Luís, no Maranhão, parados na garagem. Mais de 600 mil pessoas são prejudicadas por conta da greve dos motoristas e cobradores. Empresas devem contratar trabalhadores para substituir grevistas. Jornal O Pequeno
FOTO 4:
Trem da CBTU em Belo Horizonte. Além da cidade mineira, sofrem com falta de trens da Companhia, João Pessoa, Natal, Maceió e Recife. Foto: CBTU

GREVE EM OSASCO E SALVADOR CAUSA PREJUIZO A MILHÕES

Greves em Osasco e em Salvador prejudicam milhões
   
Greve de ônibus em Osasco e região prejudica mais de 1 milhão de passageiros
Salvador amanhece o segundo dia também sem ônibus
paginaradio pq
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Mal se recuperou de uma greve de metrô e parte das linhas de tens, o cidadão que depende de transportes coletivos na Grande São Paulo já tem de aturar outra paralisação.
Desta vez a greve de ônibus é em Osasco e sete municípios vizinhos, como Carapicuíba, Embu das Artes, Jandira, Itapevi, Taboão e Cotia.
A greve também prejudica linhas que vão para a Capital Paulista e servem regiões como Butantã e Pinheiros, na zona Oeste.
Os cerca de 8 mil motoristas e cobradores, ao paralisarem, prejudicam o cotidiano de pelo menos 1,3 milhão de pessoas que dependem de seus serviços.
A greve envolve a Viação Osasco (tanto a sede em Osasco e a filial em Carapicuíba) e Viação Raposo Tavares, com sede em Cotia, na região.
A Viação Urubupungá, Viação Pirajuçara e Benfica Transportadora têm frota de cerca de 50% em operação.
A Justiça ontem determinou 80% dos ônibus em operação durante a greve, sendo que nos horários de pico, a frota deve aumentar 100%.
O sindicato que representa a categoria reivindica 15% de aumento salarial, vale refeição de R$ 18,00 e PLR – Participação nos Lucros e Resultados de pelo menos R$ 1.200.
Os motoristas também reclamam de uma hora de almoço. Antes eram 25 minutos remunerados, mas agora o Ministério do Trabalho determina uma hora. Os sindicalistas, no entanto, dizem que a diferença entre uma hora e 25 minutos não tem sido remunerada.
As empresas de ônibus oferecem 7% de aumento salarial, aumento no vale-refeição de R$ 13,00 para R$ 14,00 e participação nos lucros de R$ 550,00.

GREVE EM SALVADOR:

Quem precisa de transporte coletivo em Salvador e região metropolitana, na Bahia, enfrenta o segundo dia de greve de ônibus.
São cerca de 1,2 milhão de pessoas sem transportes.
A Justiça na terça-feira determinou frota mínima de 40%, com elevação para 60% nos horários de pico, mas novamente, pelo segundo dia, os grevistas descumprem a determinação judicial.
São 18 mil rodoviários na Bahia que pedem 13,8% de aumento salarial, volta do pagamento de salário de 15 em 15 dias, 30 folhas de vale-alimentação no valor de R$ 12,00 (atualmente é de R$ 10,70), com desconto de 20% nos salários.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

FOTO: Ônibus em Osasco e região estão com parte dos serviços suspensos por causa da greve de motoristas e cobradores que paralisa diversas empresas na região. Em Salvador, greve entre no segundo dia e a exemplo de Osasco, frota determinada pela Justiça não é cumprida.

O BRT DA CAIO

Millennium: o BRT com a cara da Caio
    
Maurício Lourenço da Cunha, diretor industrial da encarroçadora, diz que marca soube dosar o presente e o futuro no modelo para corredores. Quanto ao mercado em geral, queda em 2012, por causa dos efeitos do Euro V, deve ficar entre 5% e 10%

ADAMO BAZANI – CBN
paginaradio pq
Caio BRT_1
O BRT (Bus Rapid Transit) modernizado, sistema de corredores de ônibus rápidos que oferecem tecnologia e conforto para os passageiros, está de fato se instalando no País agora.
O Brasil foi o berço dos corredores de ônibus de alta velocidade, em Curitiba, no ano de 1974, quando o então prefeito Jaime Lerner, decidiu fazer uma cidade não para carros, mas para pessoas. Por isso investiu em passeios públicos e em espaços exclusivos para os transportes coletivos.
Ma o País que, se não o primeiro, foi um dos pioneiros dos corredores de ônibus realmente segregados, deixou a solução de lado sem ao mesmo tempo investir de forma intensa em ferrovias ou qualquer outra forma de transporte público.
Com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, as cidades deram conta do atraso que elas estão em relação à mobilidade e correm contra o tempo.
As obras de mobilidade devem ser além dos interesses da Copa e das Olimpíadas, devem ser os chamados exaustivamente de legados à população. Mas é fato que se não fossem estes eventos esportivos como incentivadores, as cidades ainda continuariam, com algumas exceções, deitadas eternamente em berços nada esplêndidos da imobilidade.
Dos 48 projetos de mobilidade urbana para as cidades-sede, ao menos 21 são corredores de ônibus, embora que nem todos BRTs de fato.
A solução é considerada pelos especialistas em transportes como adequada para médias e grandes demandas (se bem planejada em rede), por oferecer conforto e rapidez ao passageiro, flexibilidade e baixo custo de implantação para o poder público, diga-se, dinheiro do contribuinte, e baixo custo de manutenção e operação para o dono de empresa de ônibus.
O que o Brasil por ficar parado no tempo não se desenvolveu em modelos mais modernos de BRT, hoje traz um misto de solução nacional e com exemplos internacionais, como o sempre citado sistema de corredores Transmilênio, da Colômbia, no quesito infraestrutura.
Nos veículos, as indústrias começam a apresentar seus modelos específicos.
A Neobus já possui em circulação o Mega BRT, a Marcopolo, o Viale BRT, e a Caio, mais recentemente, anunciou o Millennium BRT.
Todas usam nomes de produtos tradicionais de suas marcas, Millennium, Mega e Viale já são nomenclaturas tradicionais no conservador mercado de ônibus.
O Blog Ponto de Ônibus quis entender um pouco mais do mais novo dos veículos BRTs.
Por isso, conversou com o diretor industrial da Caio, Maurício Lourenço da Cunha.
Caio BRT_2
DE OLHO NO FUTURO, MAS COM PÉ NO PRESENTE:
Quem olha para o protótipo do Millennium BRT (o veículo que roda pela Viação Campo Belo, na Capital Paulista, é um modelo mais simples, de primeira versão) contempla um veículo novo, moderno, com design arrojado, mas que não deixa de ter a “cara da Caio”, com ônibus robustos e linhas mais retas.
“Esse foi o objetivo mesmo. Manter a identidade da Caio no design. Para isso foram mescladas linhas retas com o que a indústria de carros chama de linhas fluidas, que são as mais arredondadas. É um carro atual, que induz à agilidade, velocidade e aerodinâmica, que é o esperado pelo poder público e o mercado. É necessário trazer novas tendências., mas não ficar fora do tempo. Não se pode correr o risco de deixar um produto solto dentro da gama da marca” – explica Maurício Lourenço da Cunha, diretor industrial da Caio.
INVESTIMENTOS DE R$ 15 MILHÕES:
O balanço total dos investimentos para o desenvolvimento do Millennium BRT ainda não foi finalizado. Mas Maurício Lourenço da Cunha acredita que a Caio tenha colocado R$ 15 milhões no projeto até a produção dos protótipos.
O veículo traz uma série de inovações, além do design, garante o executivo, para aumentar o conforto e a sensação de bem estar do passageiro e a rentabilidade do frotista.
Ele destaca o desenvolvimento das poltronas pela própria Caio.
“Foi uma das etapas mais longas de estudos. Foram feitos cálculos estruturais, ergonômicos, apresentação aos clientes, testes de segurança e tivermos um bom resultado: mais conforto para o passageiro e mais praticidade para o dono de frota” – conta Maurício Lourenço da Cunha.
Praticidade, pois o sistema de fixação e a estrutura inferior facilitam a manutenção dentro do salão de passageiros e a limpeza interna.
Os apoios dos bancos são mais afastados das áreas do corredor, o que também permite melhor circulação interna dos passageiros. Ajudam a evitar também as clássicas “topadas no pé” de quem não está viajando sentado e precisa dar licença para outro passageiro que precisa se deslocar no ônibus.
Além dos bancos, o conjunto ótico foi modernizado, com destaque para o dianteiro, cuja iluminação diurna se dá por uma linha contínua de luzes, que além de tornar o veículo mais visível, resulta numa estética interessante.
ÔNIBUS – CONCEITO:
Maurício Lourenço da Cunha diz que os ônibus BRT não vão somente melhorar a qualidade dos veículos que servem sistemas de corredores exclusivos. Também haverá uma melhoria nos ônibus convencionais.
“São espécies de ônibus – conceito, mas que já têm uso no mercado. O valor deles justifica o desenvolvimento e o uso de novos materiais e design, que não seriam vantajosos se fossem criados só para os ônibus convencionais. Mas uma vez desenvolvidos, alguns dos conceitos dos ônibus BRT podem ser usados para os outros tipos de ônibus” diz otimista, Maurício Lourenço da Cunha.
O design é um dos pontos cada vez mais pensados pela indústria de ônibus urbanos, algo que não era recorrente há algumas décadas.
“Hoje existem estudos de cores, linhas externas e internas, composição de elementos, como ocorre no desenvolvimento de outros produtos da indústria automobilística. A Caio faz pesquisas com passageiros a cada 2 ou 3 anos para saber o que as pessoas querem, o que vai fazer elas se sentirem bem dentro do ônibus, em termos de ergonomia e estética.” – relata Maurício Lourenço da Cunha.
Em relação ao peso, pelos ônibus do tipo BRT terem mais equipamentos e carenagens, tanto pelos serviços oferecidos como pela estética, a busca é por uso de materiais mais leve.
AINDA NO TEMPO:
Na Transpúblico do ano passado, feira que reúne fabricantes de ônibus, peças e soluções, que ocorreu na zona Sul de São Paulo, enquanto a Marcoplo lançava seu Viale BRT e a Neobus mostrava seu Mega BRT, que já circulava pelos corredores de Curitiba e em outros sistemas, na área da Caio, a encarroçadora de Botucatu, no Interior Paulista, exibia uma nova versão do Millennium convencional (carroceria para motor traseiro) com discretas mudanças, deixando as linhas, principalmente da frente, mais arredondadas.
Todos perguntavam. E a Caio, vai lançar seu BRT?
Somente agora em maio de 2012 que a empresa divulga seu produto para este tipo de serviço urbano.
Tarde?
Segundo Maurício Lourenço Cunha, diretor industrial da Caio, a divulgação poderia ter ocorrido uns 3 ou 4 meses antes, mas ainda está no tempo.
“O Brasil tem corredores de ônibus e alguns sistemas mais simples. Mas esta fase de BRTs mais modernos ainda está no início no País. Sistemas como do Rio de Janeiro, que já adquiriu alguns ônibus de outra marca, de Belo Horizonte e mais outras cidades, ainda vão precisar de mais veículos.” – acredita.
E a Caio vai apostar nestes mercados bem como em renovações em cidades que já usam ônibus em corredores, como Curitiba.
“Belo Horizonte vai começar a comprar no segundo semestre e o Rio de Janeiro vai precisar de mais ônibus até 2016 por conta também das modernizações incentivadas pelas Olimpíadas” – aposta.
SÃO PAULO:
Quem circula pela cidade de São Paulo já deve ter se deparado com os novos ônibus Millennium bi-articiulados da Caio, já com a pintura da Viação Campo Belo, pertencente ao mesmo empresário que compõe o quadro societário da Caio, José Ruas Vaz, o maior dono de empresas de ônibus urbanos da Capital Paulista.
Maurício Lourenço da Cunha diz que os veículos de São Paulo são mais simples que a versão para BRT reais.
Em São Paulo, o piso destes ônibus é baixo total porque, diferentemente do que é um BRT, a cidade não tem estações de embarque e desembarque cujo piso é na mesma altura do assoalho dos veículos, o chamado embarque no nível.
Os ônibus rodam em corredores simples ou até mesmo nas avenidas, sem segregação.
As janelas não são coladas, como na versão topo, e sim emborrachadas, mas as linhas gerais são as mesmas.
MERCADO:
O mercado brasileiro de ônibus sente os reflexos de antecipações de frota no ano passado, que foi recorde em vendas e produção. Em janeiro deste ano, entraram em vigor as novas normas do Proconve – Programa Nacional de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores P 7, baseadas nas exigências Euro V.
Com o diesel S 50, com menos partículas de enxofre, a poluição dos ônibus é bem menor. As reduções de óxidos de Nitrogênio (NOx) podem chegar a 60% e as de materiais particulados a 80%.
Mas por exigirem tecnologias mais complexas, esses ônibus são até 15% mais caros em relação aos baseados nas normas do Euro III, cuja produção só foi permitida até 31 de dezembro de 2011 e as vendas até 31 de março deste ano.
Hoje, o mercado está retraído.
“No primeiro trimestre, mantivemos o mesmo ritmo do ano passado. Já no segundo trimestre sentimos mais até porque encarroçávamos muitos chassis Euro III. A queda deve ser entre 10% e 15% com um ‘vale’ de até 20%. Mas a partir de junho, por conta das renovações e investimentos que algumas empresas têm de fazer, acreditamos que o crescimento comece a ser retomado.” - prevê Maurício Lourenço da Cunha.
Ele acredita que entre todas as marcas, o mercado de carrocerias em relação ao ano passado deva registrar retração entre 5% e 10%.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
FOTO 1:
Millennium BRT numa versão mais simples usada pela Viação Campo Belo, na Capital Paulista, onde não há um sistema como os BRTs mais modernos com estações que apresentam embarque e desembarque no mesmo nível do assoalho dos ônibus. Em São Paulo, ônibus biarticulados circulam em corredores comuns ou mesmo nas ruas – Foto Thomas Souza da Silva
FOTO 2:
Versão do Millennium BRT para corredores de ônibus mais modernos. Caio garante que visual é futurista com o pé no presente, sem deixar a identidade da marca. Veículo possui interior amplo, novo conjunto ótico e uma solução que deixa poltronas mais confortáveis e que facilita a limpeza e a manutenção interna. Divulgação: Caio

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Greves de transportes continuam em diversas regiões do País
Criado em 16 Maio 2012 Categoria: Adamo Bazani
Greve de ônibus em Natal continua na quinta-feira. Outras cidades também não terão transportes
Campinas e São Luis devem ter mais um dia sem ônibus. Em Recife, Natal, João Pessoa, Maceió e em Belo Horizonte, metroviários e ferroviários continuam de braços cruzados
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A quinta-feira será um dia de muitos problemas para quem usa transportes coletivos em todo o País.
Diversas cidades devem continuar com os movimentos grevistas que param ônibus, trens e metrô.
Em Natal, a greve dos motoristas e cobradores de ônibus entra no quarto dia consecutivo.
Terminou sem acordo a reunião no Tribunal Regional do Trabalho entre o Seturn – Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Natal e o Sintro / RN – Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário de Natal.
A categoria continua a exigir 14,13% de aumento salarial e reajuste no vale alimentação de R$ 150,00 para R$ 200,00. Os empresários de ônibus oferecem oficialmente 6% de aumento, mas aceitavam a estudar a proposta de 8% do Ministério Público do Trabalho.
O sindicato dos trabalhadores já cogita a possibilidade de negociar um aumento de 10%.
A entidade trabalhista teve as contas bloqueadas pela Justiça para o pagamento de multa diária de R$ 25 mil em caso de não cumprimento de frota mínima de 50% durante todo o dia e de 70% nos horários de pico.
A determinação judicial de frota não tem sido seguida.
O advogado do Seturn, que representa as empresas de ônibus, Augusto Costa Maranhão Vale, disse que nem que seja necessária uma operação de guerra, com apoio da Polícia Militar, os percentuais de ônibus determinados pela Justiça serão colocados nas ruas.

CAMPINAS:

Em Campinas, no Interior Paulista, o impasse continua. A categoria também pede um aumento salarial em torno de 14%, o que tem sido rejeitado pela Transurc, associação que representa as empresas VB Transportes, Itajaí, Coletivos Padova, Campibus e Onicamp.
A associação conseguiu antecipar para esta sexta-feira a audiência de conciliação no TRT – Tribunal Regional do Trabalho que antes estava marcada para segunda-feira, dia 21 de maio.
Em Campinas cerca de 620 mil pessoas dependem de transportes coletivos por ônibus e sentem a paralisação dos motoristas e cobradores.
A Justiça determinou que 70% dos ônibus estejam em circulação nos horários de pico enquanto a greve continuar, mas segundo a gerenciadora Emdec, nesta quarta-feira, apenas 7% dos ônibus foram para a ruas.
Em caso de descumprimento da ordem judicial, o sindicato dos trabalhadores recebe multa de R$ 20 mil por dia.
GREVE DO METRÔ, DOS TRENS E DOS ÔNIBIS EM SÃO LUÍS:

Os metroviários e ferroviários da CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos pararam em seis capitais brasileiras: Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa, Recife, Natal e São Luis.
Nesta quinta-feira, os metroviários de Belo Horizonte entram no quinta dia de greve.
Os trens da CBTU em Belo Horizonte e Região Metropolitana transportam diariamente 215 mil passageiros. A maior parte desta demanda foi para os ônibus, que prestam serviços a 1,5 milhão de pessoas.
Por conta do aumento do número de passageiros, algumas linhas de ônibus tiveram reforço em número de veículos e de viagens.
Em Recife, os trens atendem 280 mil passageiros por dia. O Consórcio Grande Recife reforçou quatro linhas de ônibus, criou duas emergenciais e prolongou outra linha. Todas atendem as regiões das estações do metrô.
Em Maceió, os trens transportam seis mil passageiros por dia. Eles estão sendo obrigados a pagar mais para serem transportados, já que a tarifa de trem é de 50 centavos contra R$ 2,30 dos ônibus municipais. A escala é de 22 viagens por dia.
Em Natal, a linha de trem que já é considerada precária, pirou com a greve. O sistema local possui duas locomotivas, mas só uma delas funciona desde novembro. A outra ainda não foi consertada. Os trens em Natal e região que já chegaram a transportar 8 mil passageiros por dia, agora atende a menos de 4 mil. O pior problema na cidade tem sido a greve de ônibus, que afeta a cerca de 450 mil pessoas.
Em João Pessoa e região metropolitana, os trens da CBTU transportam 12 mil passageiros por dia. Também há apenas dois trens em serviço, que deveriam fazer 28 viagens, mas apenas uma composição cumpriu 8 horários.
Os metroviários pedem 5,74% de reajuste salarial, 50% de adicional noturno, participação nos lucros e resultados e plano de saúde integral.
Já em São Luis, o principal problema foi a greve de motoristas e cobradores de ônibus que reduziu pela metade os serviços de transportes coletivos.
Também não houve acordo e os motoristas devem continuar em protesto.
Na capital do Maranhão, ônibus foram apedrejados.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

FOTO:
Quinta-feira deve ser mais um dia de problemas para quem usa os transportes coletivos. Ônibus devem permanecer parados em Natal, Campinas e São Luís. Metroviários devem continuar parados em São Luís, Belo Horizonte, Maceió, Recife e João Pessoa. Em São Luis (foto) vários ônibus foram depredados. Foto. Pres. Médici.


Sest / Senat e CNT lançam programa de trainee para novos motoristas

Programa de Trainne para motoristas qualifica mão de obra para transportes
    POR:  Adamo Bazani
 

De acordo com senador Clésio Andrade, há uma carência no mercado de transportes de mão de obra especializada
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O presidente da CNT e do SEST / SENAT e também senador, Clésio Andrade, lançou nesta semana um Programa de Trainee para jovens motoristas.
O intuito é aumentar a quantidade de mão de obra especializada na área e possibilitar o crescimento no setor de transportes no Brasil.
Para participar, os interessados devem fazer gratuitamente a inscrição em qualquer unidade do Sest Senat em todo o País. O motorista deve ter carteira de habilitação categoria B, sendo permissão ou carteira provisória.
O curso terá aulas presenciais que somam aproximadamente 6 horas por mês e o novo condutor receberá um diploma reconhecido por empregadores do setor de transportes.
Além de se especializarem, os alunos terão os currículos cadastrados e disponíveis em um banco de dados para as companhias buscarem novos profissionais. Poderão também ter acesso a outros serviços que o Sest/Senat oferece.
Nicolle Fantinati, âncora e produtora do Canal do Ônibus

SÃO PAULO: LINHAS DE ÔNIBUS SÃO VENDIDAS NO MERCADO LIVRE

Linhas de ônibus do Consórcio Leste 4 são vendidas até no Mercado Livre
Prática é ilegal. Veículos podem ser comercializados normalmente, mas linhas são do poder público
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Denúncia recebida pela reportagem revela uma situação no mínimo passível de apuração.
Linhas de ônibus de São Paulo estão sendo vendidas pela internet. O Ministério Público vai investigar.
Tratam-se de serviços do Consórcio Leste 4, que é alvo de uma ação civil pública na Justiça, por má prestação de serviços e suspeitas de irregularidades em transações financeiras entre as empresas que formam o Consórcio: Himalaia Transportes (cuja parte de trólebus foi adquirida pelo Grupo Ruas, depois da apresentação da denúncia, se tornando Ambiental Trans – a nova empresa não tem relação com as supostas irregularidades), Viação Novo Horizonte e Happy Play, esta última que foi contratada pelo poder público para operar ônibus, que recebe repasses pela empresa Novo Horizonte, mas que apesar disso não tem um ônibus sequer.
O Ministério Público de São Paulo conseguiu na Justiça o bloqueio de bens das empresas, dos responsáveis pelas companhias e pelo Consórcio Leste 4.
Os réus do processo, que pede ressarcimento de R$ 30 milhões aos cofres públicos são: Consórcio Leste 4, formado pela empresas Himalaia Transportes, Novo Horizonte, Happy
Play Tour Passagens, Turismo e Transportes de Passageiros, além da Himalaia Investimentos e Participações, e as pessoas físicas Vilson Ferrari, Antonio Pereira da Silva Sobrinho, Gerson Adolfo Sinzinger, Edmar Vieira Rodrigues, Guilherme Correa Filho, Paulo Roberto dos Santos, Aldari Serrano, Angelo Vieira dos Reis e Antonio Soares da Silva Filho.

No Mercado Livre, site de compras e vendas, ônibus e linhas são oferecidos com garantia de retorno financeiro em 36 meses.
No entanto, venda de linhas é ilegal.
As linhas pertencem ao poder público e são uma concessão de prestação de serviços.
O próprio Ministério Público constatou a prática de venda de ônibus junto com linhas numa espécie de leilão realizado numa das garagens da Novo Horizonte, no ano passado.
Legalmente, apenas os ônibus podem ser vendidos.
No entanto, este tipo de comercialização de linhas, demonstra mais uma vez que apesar de ser registrada como uma S.A., uma empresa convencional, a Viação Novo Horizonte não passa de uma cooperativa de transportes.
Os ônibus possuem donos particulares que têm um veículo ou mais e que contratam motoristas e cobradores individualmente.
O Ministério Público quer esclarecimentos sobre a natureza jurídica da Novo Horizonte, que continua se apresentando como empresa, tem registro de funcionários no Caged, do Ministério do Trabalho, mas adota práticas de cooperativa.
Além disso, os veículos não poderiam ser vendidos, já que os bens da Novo Horizonte, se é que ela se trata de uma empresa de verdade, estão bloqueados.
A Novo Horizonte teve origem na Cooperativa Nova Aliança, que atua também na zona Leste de São Paulo.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Greve e violência nos transportes do País.


Em Campinas, mulher ficou ferida em ônibus depredado. Em Natal, bloqueios nas ruas e ação da polícia militar. Metrô de São Paulo pode parar na semana que vem
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Os movimentos grevistas em várias regiões do País têm passado dos limites em relação à segurança do cidadão.
Em Campinas, no Interior de São Paulo, os motoristas e cobradores de ônibus realizam uma greve geral envolvendo todas as empresas que servem a cidade desde ontem.
A Justiça determinou que 50% da frota dos veículos operassem durante todo o dia e que nos horários de pico fosse elevada para 70%.
Mas os ônibus que tentam sair para as ruas são apedrejados.
Numa das ações criminosas na manhã desta quinta-feira, uma passageira foi ferida.
Ela estava no ônibus que fazia a linha 4.14 (Jardim São José) que foi cercado por supostos grevistas e atacado.
A mulher foi levada com urgência pela Polícia Militar até o Hospital Mário Gatti, mas teve ferimentos sem gravidade.
Os ataques a ônibus ocorreram na Rodovia Santos Dumont, Jardim São José e Jardim San Diego.
Foram três ônibus depredados, todos da empresa Onicamp.
A greve em Campinas prejudica 675 mil passageiros, de acordo com a Emdec, empresa que gerencia os transportes na cidade.
A fropa mínima estipulada pela Justiça está bem longe de ser cumprida.
Dos 1 mil 234 ônibus que fazem parte do sistema, somente 49 foram às ruas, incluindo estes três veículos que tiveram de ser recolhidos porque foram apedrejados.
A categoria reivindica aumento de 21%, mas já trabalha com a possibilidade de negociar um índice em torno de 14%
Apenas cinco dos 11 terminais da cidade estão abertos: Central, Mercado, Itajaí, Parque Dom Pedro e Iguatemi.
A paralisação afeta os serviços de ônibus que vão para municípios vizinhos. Os funcionários da Viação Boa Vista, que opera linhas metropolitanas em Campinas, Hortolândia e Montemor também cruzaram os braços o que prejudica, além dos 675 mil passageiros, outros 50 mil usuários que precisam dos transportes públicos.

GREVE DE ÔNIBUS EM NATAL:

A manhã tem sido de caos para quem usa transporte público em Natal. Já é o terceiro dia de paralisação de motoristas e cobradores de ônibus que reivindicam reajuste salarial de 14,13%, mas já aceitam negociar 10%. As empresas, de forma oficial, oferecem, 6%, com possibilidade de subir o índice para até 8%.
A Polícia Militar reforçou o efetivo para que a determinação da Justiça de 50% da frota durante todo o dia e 70% nas horas de pico fosse seguida.
Mesmo assim, houve bloqueios nas ruas.
Os passageiros foram obrigados a descerem dos ônibus no meio da viagem e ficaram sem alternativas tanto para seguir ao trabalho como para voltarem para casa.

GREVE DE ÔNIBUS EM SÃO LUÍS:

Menos da metade dos ônibus de São Luís estão em circulação nesta quinta-feira.
Protestos no meio das ruas já marcaram a manhã de hoje. Ontem, vários ônibus foram apedrejados.
Se não houver acordo, o TRT – Tribunal Regional do Trabalho – pode decretar a ilegalidade da greve e fixar reajuste como reposição da inflação de apenas 5%

GREVE DOS METROVIÁRIOS:

Belo Horizonte, Natal, Recife, João Pessoa e Maceió continuam sem o atendimento pleno de trens da CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
As composições só operam nos horários de pico e mesmo assim com o número reduzido de viagens.
Os metroviários da companhia pedem reposição da inflação de 5,74% mais aumento real de 6%, além de 50% no adicional noturno, melhoria na cesta básica e no plano de saúde.

GREVE DO METRÔ EM SÃO PAULO:

Os metroviários de São Paulo aprovaram nesta quarta-feira indicativo de greve para a próxima quinta-feira, dia 23 de maio.
A categoria pede reposição de inflação de 5,13% baseada no índice do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos) mais 14,99% de aumento real.
O Metrô de São Paulo oferece 4,15% de reposição baseada no IPC – Índice de Preços ao Consumidor - mais 0,50% de aumento real.
Os metroviários querem mais segurança no trabalho e melhor conservação dos equipamentos. No encontro entre a categoria, criticaram o acidente desta quarta-feira, quando dois trens se colidiram na linha 3 Vermelha, a mais movimentada do metrô paulista.
Para o sindicato, houve falha no equipamento de automação, que para um trem antes de ele se aproximar muito da outra composição.

GREVE NA CPTM ESTÁ DESCARTADA MOMENTANEAMENTE:

Os ferroviários da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos estiveram reunidos e descartam momentaneamente qualquer hipótese de greve antes de serem esgotadas todas as possibilidades de negociações.
Na audiência que vai ser realizada nesta tarde no TRT, a categoria vai pedir aumento salarial de 7,05%

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.