quinta-feira, 25 de julho de 2013

25 DE JULHO DIA DO MOTORISTA


AOS PROFISSIONAIS DO VOLANTE, QUE, SEJA ENFRENTANDO AS RUAS CONGESTIONADAS E VIOLENTAS DAS CIDADES, AS ESTRDAS PERIGOSAS DE BONS ASFALTOS OU ESBURACADAS, OS CAMINHOS INGREMES E DIFÍCEIS DAS ZONAS RURAIS, ARRISCAM A VIDA A TODO INSTANTE, PARA TRANSPORTAR VIDAS, FAZENDO O MÁXIMO ESFORÇO DE LEVÁ-LOS AOS SEUS DESTINOS COM CONFORTO E SEGURANÇA. PARABÉNS PELO SEU DIA. PEDIMOS A DEUS QUE SEMPRE OS PROTEJA E OS GUIE.
HOMENAGEM DE MEU BUZÚ A TODOS OS MOTORISTAS DO BRASIL!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Volare comemora 15 anos de atividades

Volare comemora 15 anos de atividades

A Volare comemorou, no mês de junho, 15 anos de atividades. Com uma politica e filosofia volatda para a inovação, a diversificação de modelos, além de elevado padrão de robustez e confiabilidade, a fabricante é líder nacional na produção e comercialização de veículos para o transporte de passageiros e unidades móveis especiais.
 
Suas atividades teveram inicio em 1998, quando a Marcopolo objetivando atender a demanda do mercado brasileiro, cria um veículo de menor dimensão, ágil e econômico para o transporte de passageiros nos centros urbanos. Nascia assim o primeiro modelo nacional de veículo de pequeno porte que, rapidamente, transformou-se em grande sucesso de vendas.
 
Com a visão direcionada em segmentos de mercado que demonstrava grande potencial de crescimento e demanda por modelos diferenciados, a marca sempre investiu fortemente em pesquisa, tecnologia e desenvolvimento, lançando novos produtos e ampliando a sua linha, colocando sempre novas opções à disposição do mercado. Com essa visão e estratégia de diversificação, a Volare passou a atender aos novos segmentos que foram surgindo, como os de fretamento, turismo e escolar, veiculos especiais, dentre outros.
 
Segundo Milton Susin, diretor-executivo da marca, a Volare também foi pioneira no País no desenvolvimento de veículo específico para o transporte de estudantes. “Em 1999, apresentamos o primeiro Escolarbus, concebido especialmente para atender às necessidades de segurança, confiabilidade e conforto do segmento. O modelo transformou-se em referência e modificou a realidade do ensino no interior brasileiro, possibilitando o acesso de milhares de jovens à educação”, destaca Milton.
 
“Também fomos pioneiros na fabricação de unidades especiais, desde veículos para o transporte de pacientes, até unidades móveis, como delegacias e versões de combate a incêndios”, enfatiza o executivo. Nesses 15 anos, foram quase 50 mil unidades fabricadas, o que coloca a marca na posição de principal produtora do País de veículos comerciais para o transporte de pessoas no segmento até 9.000 kg de PBT, com mais de 50% de participação no mercado nacional.
 
Sofisticação, design e preservação ambiental
 
Alguns dos principais focos da Volare são a inovação e o desenvolvimento de modelos com características exclusivas de sofisticação e design. Para isso, a marca trabalha continuamente em novos materiais e na ergonomia, conforto e segurança. A atual linha, composta por seis modelos em diferentes configurações e versões, possui motorização Proconve P7 (Euro 5), que colabora para a preservação ambiental, além de ter custo operacional mais baixo e reduzir o consumo de combustível em até 7%, em relação à geração anterior.
 
“Os novos veículos, além de mais econômicos e menos poluentes, ganharam maiores potência e torque, devido aos novos motores Cummins e MWM International. Também proporcionam facilidade de manutenção, em razão do diagnóstico on board, que permite verificar instantaneamente os itens vitais do seu funcionamento”, explica Milton Susin.
 
A estratégia de diversificação e ampliação da presença da marca nos mercados brasileiro e internacional permitirá à Volare crescer em vendas, produção e também em participação de mercado ao longo dos próximos anos.
 
Em 2013, a marca estima produzir e comercializar mais de 5.000 unidades, com crescimento entre 5 e 10%.
 
“O fornecimento de veículos para o Caminho da Escola e outros programas estaduais para o transporte de estudantes, além do aumento das nossas exportações, devem impulsionar as vendas ao longo deste ano”, finaliza Susin

terça-feira, 7 de maio de 2013

VEÍCULOS VOLARE FORA-DE-ESTRADA SÃO DESTAQUES NA AGRISHOW 2013






        
       
VEÍCULOS VOLARE FORA-DE-ESTRADA
SÃO DESTAQUES NA AGRISHOW 2013


Empresa apresenta modelos para diversas aplicações,
do rural ao turismo de aventura





Caxias do Sul(RS), 2 de maio de 2013 -  A Volare, líder no Brasil no segmento de veículos comerciais para o transporte de pessoas, apresenta, na Agrishow 2013, seus modelos destinados para aplicações fora-de-estrada - Rural V8L e Volare V8 4x4. Na Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, que acontece entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), a fabricante também expõe os modelos WL Limousine, DW9 Executivo e Anjo Azul (oficina mecânica itinerante).

Para Mateus Ritzel, gerente comercial da Volare, é de extrema importância a presença da marca no principal evento do segmento agrícola nacional. “Somos pioneiros no desenvolvimento de veículos para o transporte de passageiros em aplicações fora-de-estrada, como em áreas rurais. Participar da Agrishow representa uma ótima oportunidade para tornar ainda mais conhecidos os nossos veículos e suas aplicações, desde o transporte de trabalhadores até para o turismo de aventura”, explica o executivo.

Volare Rural V8L

O Volare Rural V8L, desenvolvido especialmente para o setor agrícola, é indicado para utilização no campo, como o fretamento em regiões agrícolas/rurais. O veículo possui comprimento total de 8.450 mm, distância entre-eixos de 4.850 mm e capacidade máxima de tração de 11.000 kg.

Com maiores vão-livre (altura em relação ao solo) e ângulos de entrada e saída, suspensão reforçada, que proporcionam maior facilidade para vencer os obstáculos das estradas de terra e locais de difícil acesso, o Volare Rural tem capacidade para transportar 29 passageiros, além de auxiliar e motorista, todos sentados com conforto em poltronas reclináveis. O modelo é equipado com motor Cummins com 152 cv potência e 450 Nm de torque, proteção do cárter do motor e do tanque do combustível e pode contar como opcional eixo traseiro com diferencial bloqueante.

Volare 4x4

O Volare 4x4 foi desenvolvido para trafegar em locais de difícil acesso, muitas vezes sem estradas. O modelo possui diversas opções de configurações e pode ser aplicado em transporte mineiro, turismo (aventura) e escolar, onde um veículo com tração convencional não tem condições de ser utilizado. Conta com powertrain totalmente diferente, com eixo dianteiro tracionado e sistema de transmissão com a opção de utilização 4X2 (somente tração nas rodas traseiras), 4X4 (tração nas rodas dianteiras e traseiras) e 4X4 com reduzida.

“O veículo é ideal para operar no fora-de-estrada e em locais de difícil acesso, pois possui design diferenciado e características que facilitam a sua condução, mesmo sob condições severas. O sistema de tração do Volare 4x4 é muito robusto e permite trafegar por locais alagados ou sem pavimentação, com segurança e tranquilidade”, observa Ritzel.

Com capacidade para transportar 18 passageiros, mais motorista, o Volare 4X4 possui rebocadores na dianteira e na traseira, e sistema de ar-condicionado com condensador montado no teto (local mais protegido contra danos). O modelo tem ainda ângulos de entrada e saída maiores, estepe em compartimento fechado na traseira e proteção especial para o cárter do motor e para o tanque de combustível.

Equipado com motor Cummins com 152cv potência e 450 Nm de torque, câmbio EATON de cinco velocidades e caixa de transferência de dupla velocidade, tem carroceria com saia lateral mais alta, suspensão reforçada, sinalização diferenciada e espelhos que permitem total visualização em torno do veículo, o que proporciona maior facilidade e segurança em manobras e deslocamentos.

Conheça todos os produtos Volare no site: www.volare.com.br
Secco Consultoria em Comunicação

segunda-feira, 22 de abril de 2013

VOLARE LANÇA INÉDITO CONFIGURADOR DE VEÍCULOS




VOLARE LANÇA INÉDITO CONFIGURADOR DE VEÍCULOS


Clientes poderão escolher opções e configurar até a pintura de seu veículo





Caxias do Sul(RS), 18 de abril de 2013 - A Volare, uma das principais fabricantes nacionais de veículos comerciais, lança em seu website o configurador de veículos. Inédita no segmento de ônibus, a ferramenta permitirá que os clientes/internautas escolham diferentes configurações existentes em cada versão da marca, tornando mais ágil e fácil a produção do veículo ideal para cada aplicação específica.

A nova ferramenta tem como objetivo facilitar a visualização das diversas configurações possíveis nos produtos da marca e está alinhada ao novo conceito que a Volare está introduzindo no mercado que define o modelo de veículo pela sua capacidade de passageiros e aplicação, em lugar do tradicional PBT. Com ela, os internautas conseguirão decidir o modelo ideal, escolher opcionais, acessórios e até simular o desenho/pintura final do veículo.

Segundo Mateus Ritzel, gerente comercial da Volare, os internautas podem navegar e escolher os diferentes itens que desejam em seus veículos. “Desenvolvemos uma ferramenta semelhante às disponíveis nos sites das principais montadoras de automóveis, que permite a visualização em 3D das possíveis configurações existentes. Assim, consolidamos nos nossos veículos e entre os clientes o conceito aplicado nos automóveis para oferecer mais conforto, segurança e acabamento superior”, explica o executivo.

Os internautas poderão escolher entre as versões Limousine, Executivo, Fretamento ou Urbano, e configurar o veículo por tipos de poltronas, revestimentos internos, cores, cortinas e janelas, entre outros. “Temos diversas opções de equipamentos para cada modelo. São mais de 2.000 combinações possíveis, com cores pré-definidas, revestimentos internos, paredes de separação do salão de passageiros, poltronas, opções de bar/geladeira, entre outros detalhes. Ainda oferecemos projetos de pinturas e a possibilidade de pinturas personalizadas, coisas inéditas até para automóveis”, ressalta Ritzel.

Com uma linha diversificada de veículos para o transporte de passageiros, a Volare nasceu, em 1998, para atender a demanda de mercado por um veículo ágil, seguro, econômico e confortável. Hoje, a linha é composta por diferentes modelos, tais como: V5, V8, W6, W7, W8, W9, DW9 e WL, disponíveis nas versões Executivo,Limousine, Fretamento, Urbano, e Escolarbus.

Descubra mais sobre a Volare, acesse o site: www.volare.com.br

FONTE: SECCO - Consultoria em Comunicação

sexta-feira, 19 de abril de 2013

NOVO VOLARE WL NA ABAV BAHIA



NOS DIAS 11, 12 e 13.04.13, NA FEIRA DE TURISMO REALIZADA PELA ABAV-BAHIA, NO CENTRO DE CONVENÇÕES DE SALVADOR, A VOLARE, FABRICANTE DE MICRÔONIBUS LOCALIZADA EM CAXIAS DO SUL-RS,  APRESENTOU SEU NOVO LANÇAMENTO: O VOLARE WL. TRATA-SE DE UM MODELO DE MICROONIBUS COM DIMENSÕES MAIORES DOS QUE EXISTEM NO MERCADO, O QUAL PROPORCIONA MAIS CONFORTO AO PASSAGEIRO. NESSA OPORTUNIDADE, FOI APRESENTADO O WL NA VERSÃO LIMOUSINE, QUE É O "TOP DE LINHA" DA MARCA. ESSE VEICULO FOI DESENVOLVIDO PARA O TURISMO, COM ALTO REQUINTE, LUXO  E  SOFISCAÇÃO, EQUIPADO COM TOILLETE, FRIGOBAR, CAFETEIRA, SISTEMA DVD COM 03 MONITORES LCD, BANCOS DE COURO, DENTRE OUTROS OPCIONAIS.
O "STAND" FOI MONTADO PELA IDEAL ÔNIBUS, CONCESSIONÁRIA DA MARCA EM SALVADOR, EM PARACERIA COM A FÁBRICA VOLARE, E RECEBEU VISITA DE INÚMERAS PESSOAS LIGADAS AO TURISMO NO BRASIL, ALÉM DE PERSONALIDADES POLÍTICAS, COMO O DEPUTADO DOMINGOS LEONELLI, SECRETARIO DO TURISMO NA BAHIA, QUE FICOU IMPRESSIONADO COM A BELEZA E QUALIDADE DO VEICULO.
SEGUNDO A EQUIPE DA IDEAL ÔNIBUS, O EVENTO FOI MUITO PROVEITOSO PARA DIVULGAÇÃO DA MARCA E DESSE NOVO MODELO, UMA VEZ QUE EMPRESÁRIOS E OPERADORES DO SEGMENTO DE TURISMO TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONHECER O NOVO MODELO E  ELOGIARAM MUITO O VEICULO.
Por: Daniel Isaias

ONDA GIGANTE NA AMAZÔNIA

Cartas da Amazônia

A onda gigante engoliu o porto?

A grande onda de refluxo do rio Amazonas no choque com o Oceano Atlântico, conhecida por pororoca, foi fraca, na semana passada, para decepção dos surfistas. Eles esperavam subir na onda gigante que reverte do mar quando, na sua luta titânica com o maior rio do mundo, não permite ao Amazonas avançar tanto, como faz na maioria das vezes, penetrando em até 100 quilômetros sobre água salgada, tornando-a salobra.
Leia também:
Acidente paralisa embarque de minério de ferro no Amapá
Encontrados três corpos após desabamento em píer no rio Amazonas

Mas a pororoca mereceu mais atenção da imprensa do que o acontecimento quase à meia noite do dia 28 do mês passado. Foi quando desmoronou parte do terreno onde funcionava o píer flutuante da multinacional Anglo American, utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro em Santana, no Amapá, na mesma faixa de influência, no estuário do Amazonas, onde ocorre a pororoca. Muita terra, minério, algumas embarcações e seis pessoas foram para o fundo, arrastadas pelas águas violentas do rio. Os corpos de três delas não foram resgatados.
Foi um dos mais graves acidentes desse tipo ocorrido na Amazônia nos últimos anos. A explicação oficial dada para o desmoronamento não foi capaz de interessar a imprensa. O porto teria ruído por causa do rio Amazonas. Uma onda gigante teria erodido o terreno até arrastá-lo no rumo do oceano Atlântico. Se a versão fosse correta, teria sido a maior ocorrência de terras caídas à margem dos maior rio do mundo em todos os tempos.
Quem circula pelo Amazonas com alguma constância pode observar o fenômeno. Na grande cheia de 1976, uma das maiores do século passado (o Amazonas sobe e desce em intervalos semestrais), eu observava a paisagem quando um búfalo se lançou sobre uma pequena ilha com capim que descia pela correnteza e foi embora também.
Na época da cheia uma das principais missões dos vaqueiros é evitar esse fato. Eles tangem o rebanho sobre canoas e vão tocando os animais para pontos seguros. Mas um local de terra firme pode desabar e ir embora na correnteza, como aconteceu com o búfalo.
Mas jamais vi ou tive referência de um desmoronamento tão grande quanto o do porto de Santana, que abriu uma cratera naquele local. Duas hipóteses se mostravam mais plausíveis do que a da onda gigante: uma combinação da ação erosiva do rio sobre suas margens devido a pressão dos milhares de toneladas de minério de ferro estocado à espera de embarque; ou a superonda mesmo, mas justamente como efeito da queda de tanta terra e minério.
Durante quase meio século o porto de Santana serviu ao embarque de manganês, dos mais puros que havia no mundo, trazido de uma distância de 200 quilômetros, por trem, da mina da Serra do Navio, pela Icomi, empresa criada pela multinacional americana Bethlehem Steel com o engenheiro mineiro Augusto Trajano de Azevedo Antunes.
A jazida foi exaurida e a mineradora se retirou sem cumprir suas obrigações legais. Uma das maiores, que constitui chaga mortal ainda aberta, é o remanescente de arsênio, subproduto altamente tóxico e agente cancerígeno que foi descartado durante a tentativa de agregar um pouco de valor à simples extração de matéria prima.
A Icomi construiu uma usina para agregar o minério fino em pelotas, como é feito sem problemas com o minério de ferro, para o qual a tecnologia já está consolidada e o descarte não é tão agressivo. A experiência pioneira com o manganês, quando já mais fino e de menor teor do que no início, não deu certo, durando pouco tempo.
Mas o rejeito de arsênio contaminou a população da vila vizinha do Elesbão, com dois mil habitantes. Casos de câncer, deformação e morte são o que persiste do capítulo efêmero da esperança de desenvolvimento pela mineração de manganês. Não se sabe se parte do estoque de arsênio remanescente possa ter sido alcançado pela erosão.
Só quando uma nota oficial da Anglo American confirmou o acidente é que as pessoas mais atentas puderam ter uma ideia da gravidade da situação. Mas não ao ponto de provocar a repercussão devida. A desatenção para com esses fatos foi a mesma quando desmoronamento semelhante, e bem mais grave, ocorreu no porto de Chibatão, em Manaus, que simplesmente desapareceu, em outubro de 2010.
Centenas de contêineres, caminhões, outros veículos e cargas foram lançados ao rio, causando prejuízos nunca exatamente avaliados. Houve mortos e feridos. O porto era obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal.
Pouco antes o mundo inteiro tinha se chocado com o tsunami na Ásia. No porto de Chibatão, o principal terminal fluvial de uma cidade com dois milhões de habitantes, um dos maiores centros de montagem de produtos importados e revenda do mundo, o espetáculo semelhante era produto não da natureza, mas dos homens.
Quem viu aquelas cenas, muito semelhantes à das grandes ondas asiáticas derivadas de um abalo sísmico em alto mar, não podia conceber a sua causa: a pressão de centenas de equipamentos e cargas sobre uma nesga de terra, sem a mais pálida infraestrutura para suportar essa pressão, estática e dinâmica. Era previsível aquela colossal erosão, Mas ninguém se preocupou com isso. A Amazônia é no (e “o”) fim do mundo mesmo.
Os seus exploradores e pioneiros querem é ganhar dinheiro – muito e rápido. Com doses de sagacidade, esperteza, audácia e pouco escrúpulo, além de dispor de engrenagens de poder, montam seus negócios para acumular seu capital e reinvesti-lo em áreas mais rentáveis, quase sempre fora da Amazônia.
Depois que a Icomi se foi, deixando o Amapá mais ou menos como o encontrou, foi a vez do sempre presente Eike Batista sucedê-la. Eike produziu algum ouro e muita propaganda em torno das riquezas de que se declarava dono. Uma delas era o minério de ferro, que não interessou à Bethlehem Steel porque a então segunda maior siderúrgica do mundo estava necessitada de manganês. E o Amapá dispunha de autêntico filé-mignon.
Eike montou seu projeto e, como de hábito, o passou em frente à Anglo American. Por conta das projeções extravagantes e exageradas do seu interlocutor, a multinacional teve que abater quatro bilhões de dólares dos seus ativos no balanço do ano passado. Talvez por isso, suas instalações para embarque de minério de ferro em Santana sejam tão primárias.
Seria mais um grande prejuízo para a mineradora, não fosse uma circunstância, ainda a ser confirmada. Recentemente a Anglo negociou essa mina com o grupo indiano Zamim, que já explora ferro no Amapá através da Zamapá, e utilizava o mesmo porto. Se o grupo Zamim já concluiu a compra, serão eles que pagarão a conta do desabamento.
A resposta ajudará a elucidar quem, no final das contas, pagará pelos estragos da “onda gigante” que destruiu o porto de Santana.
POR YAHOO NOTICIAS.  LUCIUO FLAVIO.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Passagens de ônibus interestaduais gratuitas para jovens causa polêmica

Criado em 17 Abril 2013 Categoria: Adamo Bazani

Senado aprovou o Estatuto da Juventude que também dá direito a meia entrada com reserva de lugares

ADAMO BAZANI – CBN


estatutojuventude
O Senado aprovou nesta terça-feira, dia 16 de abril, o Estatuto da Juventude que amplia uma série de direitos para jovens com idades entre 15 e 29 anos.

Entre os benefícios que fazem parte do Estatuto está a obrigação das empresas de transportes rodoviários interestaduais cederem duas vagas gratuitas para os jovens com esta faixa etária que comprovarem renda familiar de até dois salários-mínimos. Além destes dois assentos, as empresas de ônibus serão obrigadas a oferecer mais dois lugares com 50% de desconto.

De acordo com a proposta aprovada pelo Senado, caso as companhias de transportes desrespeitarem a determinação, que ainda precisa ser regulamentada, serão multadas em até cem vezes o valor das duas passagens.

A medida causa polêmica em relação aos custos dos transportes.

As empresas de ônibus interestaduais dizem que já concedem uma série de benefícios e gratuidades, como para idosos, onde também há a obrigatoriedade de vagas gratuitas e em caso de esgotadas estas vagas, descontos nas passagens.

As companhias de ônibus dizem que o público incluído nesta faixa etária é grande, o que deve aumentar a procura pelos serviços gratuitos.

Não está descartada a possibilidade de as empresas repassarem pelo menos uma parte dos custos com estas gratuidades e descontos para passageiros pagantes, inclusive jovens que não se enquadram na faixa etária proposta.

Já os senadores que aprovaram o Estatuto, que estava em tramitação há cerca de dez anos, dizem que o objetivo é oferecer oportunidades de acesso a saúde, educação, transporte e lazer, inclusive viagens para cerca de 70 milhões de pessoas.  A primeira proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados em outubro de 2011 e pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, há dois meses.

Além das passagens gratuitas, as casas de espetáculos, cinemas e eventos esportivos, com exceção da Copa do Mundo e das Olimpíadas, têm de oferecer uma reserva definida de assentos para pagamento de meia entrada.

O ponto considerado que representou o maior avanço no estatuto foi a ampliação de bolsas de estudos em instituições privadas e do financiamento estudantil.

A proposta ainda vai passar novamente pela Câmara dos Deputados.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes