terça-feira, 13 de novembro de 2012

VOLARE LANÇA DOIS MINIÔNIBUS DESENVOLVIDOS PARA O SEGMENTO DE SEGURANÇA PÚBLICA


Modelos Delegacia Móvel e Transporte de Detentos possuem motorização Euro 5
 A Volare, unidade de negócios da Marcopolo S.A., colocou no mercado um  miniônibus destinados a serviços de segurança, para Segurança Pública e Corporativa. A fabricante lançou o  Volare V8 Escolta, desenvolvido para o transporte de apenados em audiências e transferências, e o veículo W9 Fly, utilizado como delegacia policial móvel.
Desenvolvido especialmente para a locomoção no sistema carcerário, o Volare V8 pode transportar 16 detentos e sete acompanhantes (policiais), além do motorista. O veículo tem interior dividido em dois ambientes. A parte da frente é dedicada ao motorista e possui compartimento intermediário que leva a escolta. Na traseira, espaço para cela para o transporte dos detentos, com dois habitáculos. Cada um tem capacidade para transportar oito apenados e são separados por uma parede em chapa de aço, criando ambientes totalmente isolados. O fechamento é feito externamente por uma porta em duas folhas na parte traseira.
“Para aumentar a segurança e a fiscalização, os dois ambientes são monitorados on line por GPS e por meio do 3G. O veículo dispõe ainda de equipamento de filmagem interna e externa com áudio, sistema de gravação e sinalização usual de última geração de LED”, explica Milton Susin, diretor-executivo da Volare.
O Volare Segurança Penitenciária possui ainda protetor quebra-mato, sistema de ar-condicionado para ambos os ambientes, sinalizador acústico e visual indicando a abertura da porta de segurança da cela, console porta-arma e rádio transceptor móvel. Equipado com motorização Cummins ISF 3.8 Euro V, com 152 cv de potência e torque de 450 Nm, a 1.500 rpm, o modelo V8 tem câmbio EATON de 5 marchas, eixo DANA M284, direção hidráulica e suspensão dianteira e traseira interligada por mola parabólica e amortecedores telescópicos de dupla ação.
Miniônibus Delegacia Móvel
Reconhecida por ser uma das fabricantes que mais apresentam inovações no mercado, a Volare desenvolveu o modelo W9 Fly Delegacia Móvel especialmente para atender o Comando da Polícia Rodoviária Federal. O veículo possui sala de reuniões e monitoramento, câmera de vigilância de 360 graus com mastro de nove metros de altura, cama para repouso, banheiro e itens tecnológicos que possibilitam que o trabalho da Polícia Rodoviária Federal seja realizado in loco, como uma delegacia itinerante.
O Volare W9 Fly será utilizado como equipamento auxiliar em operações policiais em locais estratégicos para fiscalização e combate ao crime. Disponível para central de inteligência em grandes eventos e em rodovias, o miniônibus Delegacia Móvel tem motor MWM Maxxforce 4.8 Euro V, com 165 cv de potência e torque de 600 Nm.
“Para nós é muito importante poder desenvolver e atender as necessidades das Forças Armadas. Nos últimos anos, apresentamos diversos modelos destinados ao policiamento, com destaque para o Volare Escolta e Transporte de Detentos”, relata o executivo.
Para melhor atender a comunidade, o Volare Delegacia Móvel possui guichês, cada um com cadeiras de espera, computador portátil com gravador de DVD, rádio transceptor VHF, sistema de internet sem fio (Wireless), impressora a laser multifuncional e circuito elétrico de 127/220V. O veículo conta ainda com sistema de abastecimento de água com 100 litros, banheiro, três TV de LED LCD com 32 polegadas e sistema HDTV, frigobar, bebedouro, cafeteira expressa, aparelho de DVD player, dois telefones com armazenamento na memória de 64 ligações de entrada e de saída, câmeras com imagem em cores com tecnologia digital CCD (Change Coupled Device).
Com 9.040 mm de comprimento, o Volare W9 Fly possui porta pantográfica localizada atrás do eixo dianteiro, tacógrafo, break light na traseira, itinerário eletrônico, faróis auxiliares de neblina, caixa de ferramentas, para-brisa laminado verde, desembaçador, vidros colados, saídas de emergência nas janelas, incluindo uma no teto, e parede total de separação entre o motorista e o salão de passageiros.
O veículo conta ainda com poltrona do motorista e auxiliar com amortecimento hidráulico, porta-copos individual, cortinas, sistema de ar-condicionado, rebocador na dianteira e na traseira, tomada para carregar aparelho celular, rádio CD com AM/FM e MP3, sistema de câmeras para visualização de marcha à ré e alarme. Externamente possui toldo retrátil na lateral direita com cinco metros de comprimento e dois metros de largura e sirene eletrônica com megafone.

Credito da foto: Diessica Andrade
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

AGRALE ENTRA NO MERCADO DE 17 TONELADAS

Empresa brasileira vai atuar no maior nicho de mercado brasileiro e quer fazer frente a concorrentes como Mercedes Benz e MAN – Volkswagen
ADAMO BAZANI – CBN
chassi agrale_MA15
A partir do primeiro trimestre do ano que vem, a fabricante nacional Agrale vai dar um passo considerado importante para aumentar sua participação na indústria de ônibus e desta vez ela vai brigar numa categoria de peso.

A empresa vai começar a comercializar ônibus com PBT – Peso Bruto Total de 17 toneladas, mercado hoje dominado pela Mercedes Benz e pela MAN Latin America (Volkswagen Caminhões e Ônibus).

O gerente nacional de vendas da Agrale, Silvan Poloni, disse à reportagem do Blog Ponto de Ônibus e do Canal do Ônibus que os testes com os chassis já estão sendo realizados para que as primeiras unidades estejam operando comercialmente no início de 2013.

“A comercialização dele está prevista para o primeiro trimestre de 2013. Nós estamos com alguns veículos rodando em testes. Nós vamos oferecer um produto bem testado, seguro, com uma tecnologia bem atual. Será um veículo com características para o transporte urbano.”

Hoje a Agrale se concentra nos segmentos de micro-ônibus e ônibus com peso bruto total de até 15 toneladas. Os veículos seguem os padrões obrigatórios de redução de emissão de poluentes previstos na fase 7 do Proconve – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores que tem como base as normas internacionais Euro V.

Mas é a grandeza do segmento de 17 toneladas que chama a atenção da fabricante.

“Com o 17 toneladas, estamos num mercado onde até então a Agrale não estava. É um segmento muito importante que representa 40% do mercado interno no Brasil. Para nós é um fator de extrema importância. O modelo de transporte urbano no Brasil se baseia neste tipo de ônibus. As perspectivas são promissoras” – disse o gerente nacional de vendas da Agrale, Silvan Poloni.

Como vantagens, a Agrale diz que o ônibus já é um projeto que nasce voltado para o Euro V e não se limita a ser um veículo de linhas mais antigas modificado, além de robustez para as características de tráfego e topografia da maior parte das cidades e facilidade de manutenção.

BOAS PERSPECTIVAS PARA 2012.

Apesar de o ano de 2012 ser marcado por um ajuste de mercado, já que em 2011 boa parte dos empresários antecipou as renovações de frota para escaparem dos preços mais altos dos modelos que seguem os padrões de redução de emissão de poluentes Euro V, a Agrale diz que tem a comemorar.

E um dos grandes motivos para isso, enquanto as outras montadoras fazem as contas de quanto vão vender a menos, é justamente o tipo de ônibus que a Agrale faz.

O modelo MA 10, de 10 toneladas, é o micro-ônibus mais robusto do mercado, segundo a montadora, o que tem atraído a atenção dos investidores. Mas são justamente os modelos para transporte escolar, em alta por conta dos incentivos governamentais para a educação, que fazem com que a Agrale estime um crescimento entre 15% e 20% neste ano em relação a 2011.

“O mercado está começando a voltar à normalidade. O Governo (Federal) deu uma mão nisso através de programas como o PAC Equipamentos. No nosso caso, participamos do programa ‘Caminho da Escola’ e teremos crescimento em relação a 2011” – contou Silvan Poloni, gerente nacional de vendas da Agrale.

A empresa também atua nos segmentos de cargas e máquinas agrícolas.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes.


FOTO: Chassi para ônibus de 15 toneladas para Agrale. Já estão em testes as unidades para ônibus de 17 toneladas. O modelo para transporte urbano será comercializado no ano que vem. Com isso, a Agrale entra para o maior segmento de ônibus do País e briga de frente com Mercedes Benz e MAN. Foto: Adamo Bazani.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

CAI NUMERO DE PASSAGEIROS DE ONIBUS EM SÃO PAULO

É a primeira queda desde a criação do Bilhete Único em 2004. Número de usuários do metrô vai crescer, mas haverá migração do transporte público para o individual
ADAMO BAZANI – CBN
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Menos pessoas estão viajando de ônibus urbanos na Capital Paulista, de acordo com levantamento feito pela SPTrans – São Paulo Transportes, autarquia responsável pelo gerenciamento dos serviços na cidade.

A queda, no entanto, é pequena: 0,6% no acumulado dos sete primeiros deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. É a primeira redução no número de pessoas transportadas desde a criação do Bilhete Único que permite até quatro viagens de ônibus num período de três horas pelo valor da mesma tarifa ou integrações com os sistemas de metrô e trem.

Até julho deste ano, as empresas e cooperativas de ônibus de São Paulo transportaram 1 bilhão 679 milhões 326 milhões e 12 passageiros contra 1 bilhão 686 milhões 606 mil 414 passageiros de janeiro a julho de 2011.
O jornal O Estado de São Paulo conseguiu da SPTrans um estudo que mostra que apesar de a queda ser baixa ela revela uma tendência. O número de passageiros de ônibus deve cair 27%.

A gerenciadora de ônibus comemora a queda do total de usuários de ônibus porque diz que boa parte dos passageiros tem migrado para o metrô, o que deve se fortalecer nos próximos anos. Em 2015, o número de pessoas que usam metrô na cidade de São Paulo deve ultrapassar os passageiros de ônibus e em 2012, de acordo com esse estudo, serão 16,5 milhões de viagens no sistema metroferroviário contra 7,8 milhões nos ônibus. Hoje são 9,8 milhões de viagens nos ônibus contra 7 milhões no metrô. Ocorre que para o deslocamento em metrô, boa parte dos usuários acaba fazendo mais viagens para chegarem ao mesmo destino por causa das integrações em comparação aos deslocamentos que faziam só com ônibus.

NÃO É SÓ O METRÔ RESPONSÁVEL PELA MIGRAÇÃO DE PASSAGEIROS:
O que a SPTrans comemora até com ares de vitória, oculta um problema revelado em seu próprio estudo. A queda no número de passageiros dos ônibus não é só por conta da migração para o metrô. Isso porque, mesmo com a conclusão de todas as obras de expansão, o metrô não vai ainda poder atender a todas as regiões da cidade.

A própria SPTrans calcula que o número de pessoas que usam o transporte individual vai continuar crescendo. Um dos principais motivos é justamente ainda a dificuldade para se chegar ao metrô, serviço que é de responsabilidade da SPTrans e que precisa melhorar os atendimentos por ônibus dos bairros até as estações, com corredores exclusivos e melhor gerenciamento.

O superintendente de Planejamento de Transporte da SPTrans, Laurentino Junqueira, disse ao O Estado de São Paulo, que a região metropolitana possui uma “frota reserva” de carros na ordem de 3,5 milhões. Ele calcula que com a melhoria do trânsito em algumas vias, muitos que usam o transporte público vão se sentir encorajados a deixar o sistema e fazerem seus deslocamentos diários com carros o que vai anular o benefício inicial da melhoria do trânsito.

Laurentino Junqueira compara São Paulo a Tóquio, mesmo sem considerar suas diferenças geográficas, econômicas e sociais, e diz que na cidade japonesa, 60% dos deslocamentos são feitos de metrô, 35% de carros e 5% de ônibus.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

FOTO:Número de passageiros de ônibus na Capital Paulista caiu pela primeira vez desde a criação do Bilhete Único em 2004. A gerenciadora dos ônibus comemorou a queda de passageiros de ônibus e fala em migração para o metrô. Estudo da própria SPTrans, no entanto, revela que mais pessoas vão usar carros de passeio para os deslocamentos.

sábado, 4 de agosto de 2012

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Marcopolo incentiva a participação dos filhos na rotina dos pais com visita à fábrica

Dia Especial é uma iniciativa da empresa e da Fundação Marcopolo que proporciona um clima familiar na indústria
ADAMO BAZANI – CBN
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diaespecial
Todo garoto tem o pai como ídolo e super herói. Assim como ocorre com a mãe também.

No entanto, mesmo com essa admiração, muitas crianças acabam tendo uma noção distante do dia a dia dos pais, sabendo às vezes algum detalhe por ouvirem falar.

Para trazer o clima da família para dentro da empresa e incentivar o gosto dos pequenos pelas atividades dos pais, a Marcopolo e a Fundação Marcopolo abrem as portas da fábrica de carrocerias de ônibus no Sul e no Sudeste.

O programa é chamado Um Dia Especial na Marcopolo e este ano foi dedicado aos trabalhadores da Unidade Ana Rech, no Rio Grande do Sul, e Ciferal, no Rio de Janeiro.

Foram 370 crianças que aproveitaram o dia, durante suas férias escolares, para conhecerem algo novo para elas.

Se uma indústria pode fascinar qualquer adulto pela sua grandiosidade, imagine o que pode despertar de positivo em uma criança.

Oficina de música, atividades relacionadas à arte em geral, vídeos de apresentação e uma volta pelos principais setores da empresa fazem parte da programação que inclui ainda a distribuição de brindes, como camisetas e copos temáticos.

As crianças foram recebidas pelo presidente emérito da Marcopolo, Paulo Bellini, e o diretor Valter Gomes Pinto.

Mais atividades como esta serão realizados nas férias de verão.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

FOTO:Crianças participaram do Dia Especial na Marcopolo, que procura, entre outras coisas, deixar o clima na fábrica de carrocerias mais familiar e apresentar e cultivar o gosto dos pequenos pelas atividades dos pais. Foto: Júlio Soares
TAGS:Marcopolo, Dia Especial na Marcopolo, Fundação Marcopolo, transportes, Paulo Bellini, Valter Gomes Pinto, presidente emérito da Marcopolo, diretor da Marcopolo, Ana Rech, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Ciferal, Resende, Rio de Janeiro, participação dos filhos na vida dos pais, Adamo Bazani, Blog Ponto de Ônibus, bus

CONTROLE DE JORNADA DOS MOTORISTAS

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS:
relax studioAs associações que representam as empresas de transportes de passageiros dizem que apesar de terem de fazer algumas adequações, as jornadas de trabalho dos condutores de ônibus não se diferem muito das exigências impostas pela lei que regulamenta a profissão de motorista.
Em sua maioria, com exceções logicamente onde ainda há abusos, a carga horária dos motoristas de ônibus é respeitada. Mesmo assim, ocorrem casos de dupla jornada nas estradas ou prolongamento do tempo de trabalho.
As companhias de ônibus dizem que os casos de extrapolação de jornada ocorrem quando há fatos que fogem do controle de empresas e trabalhadores, como congestionamentos e problemas que atrasam a viagem.
Algumas empresas de ônibus dizem investir na medicina do sono.
A Viação Itapemirim, usando o Tribus da empresa, montou um modelo de ônibus destinado para os motoristas descansarem e até tirarem um cochilo reparador: trata-se do Relax Studio, num projeto que foi realizado de forma experimental.
O objetivo não foi só fazer os motoristas dormirem um pouco no ambiente do ônibus, composto por salas com iluminação relaxante. Afinal, poucos ônibus não dariam conta de todos os funcionários da empresa que atuam espalhados em quase todo o País. Mas acima de tudo, a intenção foi conscientizar o motorista para ter hábitos saudáveis e saber da importância de uma boa quantidade e qualidade de sono.
O Relax Studio possui uma luz que direcionada ao motorista pode provocar um relaxamento e tirar o cansaço do sono, recuperando assim em cinco minutos, o estado de alerta do profissional por mais uma hora e meia ou até duas horas.
A Viação Águia Branca realizou um programa destinado aos motoristas com o médico Sérgio Barros, pós-graduado em Medicina do Sono em Paris.
Ele garantiu que o número de acidentes graves caiu e que os resultados surpreenderam até especialistas internacionais.
De acordo com pesquisas sobre motorista e sono, depois de uma hora e meia ao volante, a atenção e o rendimento começam a cair aos poucos, mas até 3 horas de volante é possível dirigir com segurança. Depois deste período, uma pausa adequada entre 15 minutos e meia hora é recomendável.
A empresa também possui salas de recuperação para que os motoristas relaxem o máximo possível.
Iniciativas como da Itapemirim e da Águia Branca ainda não são comuns em outras empresas de ônibus. Mas são exemplos, já que as duas companhias disseram que os valores investidos valem a pena pela redução do número de acidentes, indenizações, problemas mecânicos decorrentes de operação inadequada dos ônibus por conta do cansaço, além de fortalecerem a imagem das empresas junto aos passageiros.
No caso dos caminheiros, em especial os autônomos, há pouco respaldo e condições para as paradas para o descanso.
Eles reclamam de falta de locais seguros para encostarem e das más condições de hotéis e pousadas, o que não propicia descanso suficiente e possibilidade de cumprir as exigências da nova lei que regulamenta a profissão de motorista.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

FOTO 2:Empresas de ônibus dizem que têm menos dificuldades para seguirem a lei que regulamenta a profissão de motorista pelo fato de boa parte das companhias, com exceções, estipularem jornadas de trabalho que não diferem muito da nova legislação que hoje é um dos motivos da greve dos caminhoneiros. Algumas empresas levam a questão da medicina do sono a sério e desenvolvem programas voltados para a saúde e descanso dos trabalhadores, como a Viação Itapemirim e a Viação Águia Branca.

EMPRESÁRIOS ESTARIAM INCENTIVANDO GREVE DE CAMINHONEIROS

Representantes de duas confederações dizem que caminhoneiros estão sendo usados pelos empresários
Fernando César Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Fábio Massali – Editor do MSN Notícias
Adamo Bazani – Rádio CBN-SP
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caminhoneiros
Curitiba - Dirigentes de duas confederações nacionais de trabalhadores da área de transporte afirmam nesta sexta-feira à Agência Brasil que as manifestações de caminhoneiros em rodovias brasileiras, iniciadas na última quarta-feira, 25 de julho, Dia do Motoristra, têm a participação direta de empresários, o que indicaria a ocorrência de locaute (greve patronal).

'Essa greve não é dos trabalhadores. É dos empresários, é locaute', afirma o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT), filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo João Estausia. 'Donos de empresas e sindicatos patronais de todo o país estão mobilizados apoiando essa paralisação.'
O Artigo 17 da Lei Federal 7.783, em vigor desde 1989, proíbe a paralisação de atividades por iniciativa do empregador. 'Já identificamos, em algumas regiões, empresas que estão forçando seus motoristas a parar os caminhões nas rodovias', diz Epitácio Antônio dos Santos, dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestre (CNTTT). 'Os motoristas que são funcionários devem denunciar eventuais pressões aos seus sindicatos e não dar um tiro no próprio pé entrando na onda dos empregadores.'
Santos diz que a entidade pretende denunciar essas empresas ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Justiça. 'Elas estão iludindo os trabalhadores, querem manter o status de antes, com os motoristas rodando de 15 a 20 horas por dia, morrendo e se drogando para se manter ao volante. Locaute é crime.'
Site patronal - Em uma postagem publicada no dia 20 de julho, o site do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul, por exemplo, demonstra apoio à 'greve geral' dos caminhoneiros. 'A entidade que representa as empresas de transporte e logística entende que o movimento é justo', diz mensagem do sindicato patronal.
Para o presidente da CNTT, os empresários do setor estão usando os trabalhadores para manter seus custos reduzidos e não abrir novos postos de trabalho. 'As empresas estão impondo essa paralisação, dizendo que os funcionários estão descontentes, o que é mentira. Elas [as empresas] é que não querem contratar mais motoristas para trabalhar em dupla, não querem cumprir a lei', disse Estausia. 'A falta de estrutura nas rodovias não é razão para os trabalhadores atacarem uma lei que trouxe benefícios históricos à categoria.'
Reivindicações dos protestos - Entre as reivindicações do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que lidera os protestos, está o adiamento por um ano da vigência da Lei Federal 12.619. O movimento alega que as exigências impostas pela lei são 'inviáveis por falta de infraestrutura nas estradas'.
Sancionada em abril deste ano, a lei tornou obrigatório, desde o final de junho, o controle de jornada de todos os motoristas que trabalham no transporte rodoviário de cargas e passageiros.
Conforme a nova legislação, os motoristas devem fazer uma jornada de trabalho de oito horas diárias, com no máximo duas horas extras, além de uma pausa de trinta minutos a cada quatro horas trabalhadas. A lei alterou artigos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e do Código de Trânsito Brasileiro. Os profissionais que não cumprirem as regras poderão ser multados pela Polícia Rodoviária Federal.
Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

ONIBUS DOUBLE TRANSPORTA JUDOCAS

Veículo que transporta atletas que agora estão em Londres já segue as novas determinações de redução de poluição além de ter sala de reuniões e espaço de convivência no primeiro piso
ADAMO BAZANI – CBN
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Onibus Scania_CBJ_2012
Se o judô é um esporte que exige imponência, força e técnica, a equipe brasileira está bem no quesito transportes.
São justamente todas estas características presentes no ônibus de dois andares que atende os atletas da delegação brasileira, muitos representando o País nas Olimpíadas 2012 de Londres.

O veículo é fruto de uma parceria entre a Scania, montadora de veículos, e a CBJ – Confederação Brasileira de Judô.

O acordo entre a fabricante e a entidade esportiva começou em 2007, com os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e vai até 2016, nas Olimpíadas também sediadas no Rio. Os veículos são constantemente renovados.

A imponência, a força e a técnica são atributos fáceis de serem reconhecidos.

O ônibus chama a atenção pelo seu porte. O veículo atual, com carroceria Marcopolo Paradiso 1800 DD, de dois andares, tem um design moderno e um porte impressionante, com quatro eixos, dois na frente e dois traseiros.

Por dentro, o ônibus também chama a atenção. O andar superior conta com poltronas semi-leito, monitores de TV LCD, tomadas para carregamento de celulares e notebooks e itens de conforto, como defletores individuais de ar condicionado e luz de leitura de led, que ilumina melhor.

No primeiro andar, uma ampla área de convivência permite conforto aos atletas e funcionalidade para a comissão técnica.

Há sala de reuniões e equipamentos como TV de Led, DVD Player, Blu-ray e frigobar.
Em relação à técnica, o veículo possui freios ABS, sistema de proteção contra tombamento, válvula de segurança de freio de estacionamento, sistema hidráulico de freio auxiliar Retarder da Scania, que está na segunda geração.

O ônibus já segue a nova lei de restrição à emissão de poluentes da fase P 7 do Proconve – Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, com base nas normas Euro V.

Pela lei, em vigor desde janeiro deste ano, os veículos pesados a diesel devem emitir 80% menos de monóxido de carbono e 60% de óxidos de nitrogênio (NOx).

As suspensões dianteira e traseira são de sistema pneumático e o controle de freios EBS oferece mais segurança.

E no quesito força, o ônibus judoca não fica para trás: são 400 cavalos de potência e torque de 2100 Nm, com bom desempenho em baixas rotações, o que permite mais conforto por não haver trancos e transmissão do esforço do motor à carroceria e economia de combustível. O modelo é K 400 - 8 x 2.

O Brasil é representando por 14 atletas que disputam em sete categorias no Judô masculino e sete no feminino. Eles foram selecionados entre 143 esportistas que disputaram 119 competições no Brasil e em outros países da América Latina desde 2007.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

FOTO:Ônibus oficial a serviço da Confederação Brasileira de Judô possui características semelhantes às exigidas dos atletas: força, imponência e técnica. Encarroçado pela Marcopolo, veículo chama a atenção pelo seu porte. Na área técnica, há equipamentos de segurança, de gerenciamento de operação e as novas leis de restrição de poluição são seguidas. A força é outro destaque, o motor tem 400 cavalos e torque de 2100 Nm. Foto: Divulgação Scania.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Prefeitura de Mauá habilita novamente empresas do Grupo de Baltazar José de Souza em licitação na cidade

Decisão, no entanto, fere os princípios de livre concorrência e da proibição de monopólios previstos pela Lei de Licitações e pelo próprio edital de transportes
ADAMO BAZANI – CBN
paginaradio pq
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O Secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira dos Santos, numa decisão inesperada, habilitou novamente a Empresa de Transporte Transmauá Ltda e a Viação Estrela de Mauá Ltda, do grupo controlado por Baltazar José de Souza, e colocou como vencedora do lote 02 do certame, a Estrela de Mauá, por esta ter oferecido a proposta com a menor tarifa, na ocasião, R$ 1,9564.
A licitação dos transportes em Mauá, que teve início em 2008 e término em 2010, quando a Viação Cidade de Mauá, também de Baltazar, passou a operar o lote 01, e a Leblon Transporte, da família Paranaense Isaak, foram reconhecidas vencedoras da concorrência pública, ainda movimenta os tribunais.
A prefeitura de Mauá disse que a empresa Leblon terá de deixar os serviços em cerca de três meses.
O que, no entanto, poderia ser uma postura técnica da Prefeitura, e um direito judicial de Baltazar de contestar a vitória da Leblon no lote 02 reconhecida pela Justiça, pode esconder algo mais profundo.
Um verdadeiro conluio para que o empresário Baltazar José de Souza continue no monopólio das operações da cidade pode estar por trás das ações do empresário e do poder público.
Isso porque, com exceção da Leblon, todas as empresas de ônibus que participaram da polêmica licitação, são do empresário mineiro Baltazar José de Sousa.
Sendo assim, com o despacho, tanto o artigo 90 da Lei de Licitações como o próprio edital de concorrência foram feridos.
O artigo proíbe a combinação entre empresas e grupos que tirem o caráter de livre concorrência e de competição legítima numa licitação. Assim, se uma empresa de um grupo concorre com outra do mesmo grupo, comete um crime, com pena prevista de prisão inclusive.
E foi o que ocorreu em Mauá.
As empresas que concorreram ao lote 01 foram Viação Cidade de Mauá e Rápido São Paulo Transportes e Serviços Ltda. Ambas de Baltazar. Não tinha como o empresário perder.
Para o lote 02, concorreram Viação Estrela de Mauá Ltda e Empresa de Transporte Transmauá Ltda, de Baltazar, e a Leblon Transporte de Passageiros Ltda.
No lote 01, o conluio funcionou porque não havia outra concorrente legítima. No lote 02, a prática não teve sucesso. Mesmo assim, Baltazar inconformado em perder o monopólio dos transportes na cidade, que detinha há quase 30 anos, tentou por meios jurídicos e outros meios também, como ameaças inclusive ao próprio secretário de mobilidade urbana, Renato Moreira dos Santos, que mudou de postura, retomar seu domínio total das linhas de Mauá.
INDÍCIOS DO CONLUIO:
Quando se fala em conluio, logo se pensa num jargão popular apenas para denominar um acerto com fins pouco legítimos. Mas o termo é usado nos tribunais e o Direito, para o bem da concorrência e de melhores prestações de serviços, tenta combater a prática.
No caso de Mauá, há provas da formação de conluio para a manutenção do monopólio e da ligação entre a Estrela de Mauá, Transmauá, Rápido São Paulo e o pior, Viação Barão de Mauá e Viação Januária, as antigas operadoras de Baltazar antes da constituição.
As novas empresas de Baltazar foram criadas apenas para participarem da licitação. Isso mostra que não tinham a experiência exigida no edital e também pelo fato de a Viação Barão de Mauá e Viação Januária não poderem participar por conta de dívidas trabalhistas e fiscais. O mesmo ocorreu em 2008 com a Viação São Camilo, na licitação de Santo André, Para continuar com as linhas, Baltazar teve de mudar o nome da empresa para EUSA – Empresa Urbana Santo André.
A TransMauá e Estrela de Mauá foram constituídas um mês antes do término da permissão precária da Viação Barão de Mauá e e Viação Januária em 19/04/2006, mas por ineficiência do poder público, a licitação só foi feita dois anos depois.
O primeiro quadro de sócios das empresas era formado por Baltazar José de Souza, a mulher dele, Odete Maria Fernandes de Souza, e os filhos Dierly Basltazar de Souza, Baltazar de Souza Júnior e Dayse Fernandes de Souza.
Os membros da família Baltazar se retiraram da Viação Estrela de Mauá e Transmauá, 04 dias antes da entrega dos envelopes na licitação, mas permaneceram nos registros da Junta Comercial os nomes de Baltazar José de Souza e do filho mais velho, Dierly.
Durante o processo de licitação, vários funcionários de Baltazar, assinavam documentos e retiravam o edital em nome das empresas pleiteantes.
De um dia para o outro, alguns destes funcionários mudavam de empresa. São os casos de Anicesar Antônio de Santana e Vicente de Paula Carvalho, que até o dia 20/05/2008 eram funcionários da Barão e da Januária e a partir do dia seguinte começaram a trabalhar para a Estrela de Mauá e TransMauá.
O valor mais baixo da tarifas apresentado pela Prefeitura de Mauá como justificativa para habilitar a Estrela de Mauá é outro indício de conluio.
No lote 01, onde não houve concorrência de fato, a tarifa apresentada pela Viação Cidade de Mauá foi de R$ 2,5557 e pela Rápido São Paulo de R$ 2,5595.
No lote 02, onde houve concorrência, a tarifa da Estrela de Mauá foi de R$ 1,9564.
A pergunta é como pode numa mesma cidade, com as linhas tendo as mesmas características, haver uma diferença tão grande entre um lote e outro, de cerca de 30%.
A Prefeitura, que antes tinha assumido um papel de governança ao impedir a manutenção do monopólio, estranhamente, em época de eleição, decide fazer o contrário e apresentou poucas justificativas, dizendo que só cumpriu uma decisão, que não pode, na prática anular o resultado de uma licitação considerada legítima.
O Grupo de Baltazar não atendeu as ligações.
Hoje, a Estrela de Mauá está em nome de Anísio Bueno Júnior. Um ex diretor da TAM, Davi Barioni, estaria na presidência da empresa, mas o nome dele não aparece nos registros da Junta Comercial de São Paulo.
Barioni tem ligações com a família Constantino.
Baltazar José de Souza só entrou no ABC Paulista graças ao empresário Constantino de Oliveira, fundador da Gol.
A nota oficial da Leblon segue na íntegra:
“HABILITAÇÃO DE TRANSMAUÁ E ESTRELA DE MAUÁ FERE A LEI DE CONCORRÊNCIAE CONTRARIA O PRÓPRIO EDITAL DE LICITAÇÃO
Em relação ao despacho do Secretário de Mobilidade Urbana deMauá, Renato Moreira dos Santos, publicado no Diário Oficial do Estado, edição de sexta-feira, dia 13 de julho de 2012,o Grupo Leblon Transporte de Passageiros Ltda não recebeu nenhuma notificação direta por parte da Prefeitura ou da Secretaria.
A empresa reitera que venceu de forma legítima a licitação dos transportes na cidade para operar o Lote 02. Esta vitória foi reconhecida por diferentes instâncias judiciais e em nenhum momento houve contestação sobre o direito da Leblon em operar as 18 linhas que formam o lote 02. E a decisão do pedido de suspensão de liminar no STJ, além de estar suspenso diante de embargos de declaração ainda não apreciados pelo referido tribunal, apenas reconheceu que, diante de nova decisão a ser proferida pela Justiça de Mauá sobre a habilitação das empresas do Grupo de Baltazar, não havia necessidade de suspender uma liminar que não mais existia. E, no julgamento da apelação que anulou a sentença que confirmou a inabilitação das empresas de Baltazar (Estrela de Mauá e Transmauá), o acórdão é expresso ao afirmar que "que devem ser respeitados e preservados os efeitos da decisão monocrática e acórdão proferidos pelo E. Superior Tribunal de Justiça nos autos da Suspensão de Liminar e de Sentença n° 1.268-SP, que não são em nada afetados pelo resultado do presente julgamento." E mesmo esse acórdão tem sua decisão pendente de apreciação de Recursos Especial e Extraordinário ao STJ e ao STF.
Portanto, o que é analisado pela Terceira Vara Cível de Mauá é se as empresas Transmauá e Viação Estrela de Mauá poderiam ou não participar da licitação, e mais nada. Além disso, o próprio Prefeito e Secretário que assinam esses atos de uma licitação que já acabou adjudicaram a licitação para a Leblon, assinaram um contrato de concessão e expediram a ordem de serviço para que a empresa investisse mais de R$ 30 milhões no sistema de transporte coletivo de Mauá, colocando 86 ônibus novos para operar no sistema.
E, pior, a habilitação destas empresas do Grupo Baltazar fere o artigo 90 da Lei de Licitações e contraria o próprio edital de Mauá. Ambas estimulam a concorrência e proíbem o monopólio de operação de serviços.
A Estrela de Mauá e Transmauá foram constituídas pelo empresário Baltazar José de Souza, controlador da Viação Cidade de Mauá, que opera o lote 01, e apresentaram endereços, constituição societária,funcionários e até números de telefone em comum, o que indica o monopólio, que já foi vivido por Mauá por cerca de 30 anos, sendo reprovado pela população.
Pela própria Lei de Licitações, jamais poderia ter ocorrido o julgamento concomitante de todas essas fases sem assegurar o direito a defesa da empresa Leblon.
As operações da Leblon em Mauá continuarão normalmente, e, se for necessário, a empresa recorrerá a Justiça para ver garantida a população de Mauá seu direito a um transporte público de qualidade.”
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
FOTO:Prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, do PT. Secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira dos Santos, habilita volta de empresas de Baltazar José de Souza na licitação dos transportes da cidade, que teve fim em 2010, e coloca como vencedora do lote 02, uma das empresas de Baltazar, Estrela de Mauá. Ato, mesmo seguindo determinações judiciais, é considerado uma ação que fere a lei de licitações e o próprio edital que estimulam a livre concorrência e impedem a formação de monopólios. Com exceção da Leblon, todas as outras empresas de ônibus que concorreram criaram um conluio para manter o domínio total de Baltazar sobre todas as linhas de Mauá, já que pertencem ao empresário mineiro.

SITUAÇÃO DA MANN PREOCUPA

Queda de vendas de ônibus e caminhões da marca Volkswagen tem sido constante e empresa pode realizar mais cortes, além das 400 demissões de maio
ADAMO BAZANI – CBN
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O setor de caminhões e ônibus tem amargado uma queda nas vendas, de acordo com dados da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
Entre junho deste ano e junho do ano passado, no período de doze meses, a queda nas vendas e distribuição de ônibus foi de 31,54% e de caminhões acumulou perdas de 27,63%
Uma das companhias que mais tem acompanhado esta queda no segmento de veículos pesados é a MAN Latin America, dona da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus.
O primeiro semestre da montadora registrou queda de 30,2% no setor de ônibus, com 3.778 veículos vendidos contra 5.415 no mesmo período do ano passado. A queda das vendas de caminhões foi um pouco menor, mas expressiva também: 12,9% com 21,955 unidades este ano contra 25.220 no primeiro bimestre de 2011.
O mercado de ônibus e caminhões como um todo espera reação no segundo semestre. No caso da MAN, a perspectiva é a mesma, mas entre o penúltimo e o último mês do bimestre, a queda continuou significativa.
Em maio deste ano, a Volkswagen Caminhões e Ônibus emplacou 3 .543 caminhões e, em junho, o número foi de 3.452 caminhões, uma queda de 2,3%.
A queda de maio para junho nas vendas / distribuição de ônibus da marca foi de 16,9%, com 645 ônibus em maio e 536 em junho.
Em maio, a MAN Latin América, em sua unidade de Resende, no Rio de Janeiro, realizou um corte de 400 postos de trabalho e encerrou o terceiro turno de produção.
A empresa vai tentar evitar, mas não descarta a possibilidade de novos cortes.
O mercado de ônibus e caminhões sente ainda os efeitos da mudança de legislação ambiental para motores diesel.
Baseada no conjunto de normas Euro V, a fase 7 do Proconve – Programa Nacional de Controle de Poluição por Veículos Automotores, exige desde janeiro deste ano motores mais tecnológicos, que emitem 60% menos NOx – Óxidos de Nitrogênio e 80% menos materiais particulados.
Por conta de serem mais avançados, estes ônibus e caminhões são mais caros também, entre 10% e 15% em comparação aos veículos com base na Euro III, que só puderam ser fabricados até 31 de dezembro de 2011.
Prevendo isso, donos de caminhões e ônibus, autônomos, pequenos empresários e grandes frotistas, anteciparam as renovações de frota, o que explicou os números recordes de venda e produção do ano passado.
Assim, parte desta queda na verdade é um ajuste de mercado, pelas vendas acima do normal no ano passado.
O que não pode é a recuperação não vir no ritmo esperado.
E pode ocorrer este ano exatamente o contrário do ano passado. Enquanto em 2011, os empresários anteciparam as renovações, neste ano, eles podem postergar. E o principal motivo não é o preço maior dos veículos, mas as inseguranças em relação às dificuldades de se encontrar o diesel S 50 (obrigatório nos motores novos), o preço do combustível, maior em relação ao diesel que pode abastecer os motores antigos, e também a oferta não suficiente ainda (apesar do crescimento) e o preço do ARLA 32, Agente Redutor Líquido Automotivo, um fluido obrigatório nos veículos Euro V com a tecnologia de Redução Catalítica Seletiva.
Além de fatores inerentes ao setor, o contexto geral da economia preocupa. O PIB – Produto Interno Bruto, a soma de riquezas que o país produz, que deveria fechar o ano em 3,5%, agora tem previsão de ficar em torno de 2,2%
Com economia menos aquecida, menores são as vendas e os níveis de produção. Com menos produtos, a demanda por caminhões para transportá-los cai. A estimativa positiva para os caminhões tem sido o setor de construção civil.
Já em relação à movimentação da economia, um grande influenciador no segmento de ônibus é o nível de emprego e renda. Quanto mais empregada for a população, mais ela vai precisar se deslocar para o trabalho e terá condições também de realizar viagens, estimulando a demanda por ônibus urbanos e de fretamento e rodoviários e de turismo.
Neste aspecto, a macro-economia ainda não deve guardar grandes sustos.
A Volkswagen continua em segundo lugar na venda de ônibus e liderando o setor de caminhões.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
FOTO:Painel de ônibus Volkswagen 17-230. A MAN Latin America, dona da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus no Brasil, acompanha tendência de queda na produção e venda de veículos pesados, mas situação da empresa preocupa. A redução da venda de caminhões no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado foi 12,9% e a retração no setor de ônibus da marca foi de 30,2%. E maio, a MAN realizou 400 demissões e não descarta outros cortes. Foto: Karoline Dea Falcão

AUMENTO DE DIESEL INFLUENCIA PEDIDO DE REAJUSTE DAS PASSAGENS

Associações de Empresários cujos serviços não tiveram reajuste de tarifa, já refazem os cálculos para solicitações de aumento ao poder público
ADAMO BAZANI – CBN
paginaradio pq
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O aumento de 6% do diesel nas refinarias, que pode ficar na casa dos 4% nas bombas, vai pesar no bolso do trabalhador.
Por causa do reajuste, os caminhoneiros cogitam a possibilidade de aumentarem o valor dos fretes. Os custos de frete são repassados de forma acumulada em efeito cascata no valor final dos produtos, que engloba o custo do transporte da matéria prima, de componentes, do produto finalizada das fábricas para as distribuidoras e por fim das distribuidoras até o estabelecimento comercial.
O Movimento Brasil Caminhoneiro, que representa os motoristas e transportadores autônomos, anunciou a possibilidade de uma greve geral da categoria em todo o País para o próximo dia 25 de julho. Entre as queixas da categoria está o valor do frete, considerado baixo pelos profissionais.
Quem anda de ônibus, urbano ou rodoviário, deve sentir o reajuste também.
Algumas associações de empresas de ônibus, cujas tarifas ainda não tiveram aumento, já fazem novos cálculos para pedirem os reajustes ao poder público.
É o caso da RTI – Associação Rio-grandense de Transporte Intermunicipal. A entidade representa as companhias que fazem viagens de médio e longo percurso em ônibus de características rodoviárias.
A RTI solicitou ante do aumento diesel, reajuste nas passagens a Agergs – Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul, que estudava índices entre 5% e 6%. Mas os empresários agora revisam os cálculos e devem pedir 7% de aumento nas passagens. A Agência deve dar uma resposta em até 10 dias.
Em outras cidades, onde não houve aumento de tarifas, como as que formam o ABC Paulista , também deve ter alteração no pedido dos empresários. Na região, as tarifas podem chegar a R$ 3,25, nos serviços municipais. O aumento deve ocorrer depois das eleições municipais ou no ano que vem. Hoje, em boa parte das cidades, a passagem custa R$ 2,90. O índice, de 12,6%, é considerado alto, mesmo com o aumento dos custos de diesel, mão de obra, pneus, compra de ônibus e depreciação nos valores dos veículos.
Nas cidades onde o reajuste da tarifa já ocorreu, este aumento deve ser repassado em 2013.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
FOTO:Aumento do valor no diesel, anunciado pela Petrobrás na semana passada, deve impactar o valor dos fretes de carga, que pode ser repassado ao preço dos produtos, e nas tarifas de ônibus que não tiveram aumento neste ano. Empresários de ônibus rodoviários do Rio Grande do Sul e de urbanos no ABC Paulista, por exemplo, já refazem os cálculos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

EXPRESSO BRASILEIRO DE SÃO PAULO RENOVA FROTA

Santa Cruz e Scania fazem eventos para demonstrarem nova frota da Expresso Brasileiro
Veículos ligam São Paulo ao Rio de Janeiro e oferecem itens modernos de conforto e segurança. Pintura traz apenas alguns elementos do tradicional verde e amarelo que marcaram a história das operações rodoviárias no País.
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O Grupo Santa Cruz, proprietário de várias empresas de ônibus no Estado de São Paulo, e a fabricante de ônibus Scania, realizaram solenidades de lançamento oficial e apresentação da nova frota e do novo visual da Expresso Brasileiro Viação Ltda.
Os eventos foram realizados no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, e na Rodovia Novo Rio, no Rio de Janeiro.
Em 10 de novembro do ano passado foi formalizada a compra (ou acordo operacional, como as empresas gostam de dizer) da Expresso Brasileiro pelo Grupo Santa Cruz, da família Mason.
A Expresso Brasileiro, fundada em 1946 por Manoel Diegues, empreendedor espanhol, estava sob o controle da família Romano desde 1966.
As linhas entre São Paulo, ABC Paulista, Litoral e Interior de São Paulo foram adquiridas em 2009 pela Viação Cometa, do Grupo JCA, detentor de outras empresas como Auto Viação 1001, Auto Viação Catarinense, Rápido Ribeirão Preto, Expresso do Sul e Macaense.
Havia ficado com a Expresso Brasileiro apenas a linha Rio – São Paulo, que é, apesar do crescimento do setor aéreo, o trajeto rodoviário mais lucrativo do País.
À época da compra, João Luís Mason, um dos proprietários do Grupo Santa Cruz, disse em primeira mão ao Blog Ponto de Ônibus, que manteria as cores da Expresso Brasileiro e o nome da empresa, mas que poderia haver renovação no design. Ele adiantou também que renovaria a frota da companhia (ASSISTA AO VÍDEO DA OCASIÃO AO FINAL DA REPORTAGEM)
E foi o que ocorreu.
O amarelo forte da companhia deu lugar ao branco que faz parte de boa parte da lataria. O amarelo se restringiu a estrelas adesivadas na pintura. O verde está mais claro e faz uma espécie de onda na pintura.
Boa parte da renovação ocorre com veículos Scania, que já são presentes em outras empresas do Grupo, como a Santa Cruz, Nasser e Cristália.
De acordo com a montadora sueca, instalada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, os ônibus Scania fazem parte de 60% da renovação de frota da Expresso Brasileiro.
Foram comprados 29 veículos da marca, encarroçados com as versões do Paradiso Geração Sete, da Marcopolo. A Expresso tem hoje 58 ônibus.
TOTALMENTE SCANIA
Ainda segundo nota da fabricante, a Expresso Brasileiro tem a intenção de possuir uma frota com todos os ônibus Scania:
“Escolhemos a Scania porque seus produtos oferecem a melhor rentabilidade, a maior economia de combustível e o período de manutenção mais espaçado do mercado”, diz João Luis Mason, membro do conselho de administração do Grupo Santa Cruz, que realizou uma associação de interesse com o Expresso Brasileiro. “O próximo passo é tornar a frota do Expresso 100% Scania. Ter produtos de uma só marca ajuda a elevar a rentabilidade da operação, pois o motorista consegue melhores médias de consumo.”
Entre os 29 veículos novos da Scania comprados pela Expresso Brasileiro estão:
19: K 340, 4 x 2, Marcopolo Paradiso 1200 G 7
07: K 380, 6x2, Marcopolo Paradiso 1600 LD G 7, com salão de passageiros em nível bem mais alto que o posto do motorista
03: K 380, 6 x 2, Marcopolo Paradiso 1800 DD G 7, de dois andares.
Além dos itens de série, todos os ônibus possuem acesso à internet grátis, sistema de som e tomadas individuais. Os ônibus serviço leito têm poltronas leito-cama, com inclinação de 180 graus e os três modelos de dois andares contam ainda com dois tipos de serviço com poltronas executivas leito e leito-cama.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

http://youtu.be/0CsHJX4bHLQ

FOTO:Ônibus da Expresso Brasileiro com nova configuração visual. Os tradicionais Verde e Amarelo continuam, mas de maneira mais discreta. Linha Rio – São Paulo foi adquirida pela empresa pelo Grupo Santa Cruz em 2011. Ônibus novos têm internet grátis, tomadas e sistema de som. Poltronas leito podem inclinar 180 graus. Toda a frota deve ser da marca Scania, de acordo com o grupo. Foto: Scania.

FALTA MOTORISTA DE ÔNIBUS E CAMINHÕES

Faltam 50 mil motoristas de ônibus e caminhões no País
Oportunidades em outras áreas e baixa remuneração são algumas das explicações
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As imagens de longas filas de pessoas nas garagens de ônibus e caminhões em busca de uma vaga de emprego estão ficando cada vez mais raras.
A constatação é das empresas, dos sindicatos das categorias e foi dimensionada pela CNT – Confederação Nacional dos Transportes.
De acordo com o órgão, há uma carência de pelo menos 50 mil motoristas profissionais para transporte de passageiros e de carga.
Para tentarem evitar que essa carência se torne um problema ainda maior, tanto a CNT, como sindicatos e empresas de ônibus ou transportadoras de carga criam programas de capacitação interna e de crescimento na carreira, para formarem profissionais de outros setores nas companhias para serem motoristas.
Os motivos para que a profissão de motorista, que antes despertava tanto interesse, não ser mais atraente são vários.
A remuneração é considerada baixa pela responsabilidade do serviço, nível de cobrança e desgaste.
Há casos de motoristas de caminhão que acabam recebendo em torno de R$ 1000 em um mês.
Muitos, mesmo pertencendo a empresas com frota considerável, acabam tendo de fazer longas viagens com poucos intervalos de descanso e ficam expostos à problemas de saúde e maiores riscos de acidente.
Recentemente, entrou em vigor a lei que regulamenta o trabalho dos motoristas. Entre uma jornada de trabalho e outra durante um dia, o intervalo mínimo tem agora de ser de 11 horas, podendo ser dividido entre nove horas e mais duas horas.
O motorista não pode dirigir por mais de quatro horas consecutivas sem um descanso de meia hora. Esse período pode ser prolongado para cinco horas, para o motorista achar um local seguro para estacionar. As refeições devem ser de uma hora. Na semana, o período total de descanso tem de ser de 35 horas. Mas os profissionais acreditam que, mesmo eles tendo de colaborar com essa lei, na prática, pouco vai mudar.
Os prazos apertados para entregas de cargas e as más condições das estradas, que tornam as viagens mais demoradas, devem fazer muita gente burlar a lei, mesmo com as punições previstas.
Em relação aos motoristas de ônibus, com exceções decorrentes de problemas que fogem do controle das companhias e profissionais, como trânsito que atrasam as chegadas e partidas (os passageiros não podem ser largados no meio do caminho porque deu o horário do motorista), as cargas horárias são, em geral, mais respeitadas, embora existam empresas que também burlam as legislações e acordos de convenções coletivas.
No caso das companhias de transportes urbanos, a variação salarial é muito grande entre uma região e outra.
Em Curitiba, por exemplo, o salário de um motorista de ônibus é de R$ 1503,00. Já no ABC Paulista, com uma carga horária um pouco maior, os vencimentos dos profissionais de ônibus urbanos são de R$ 2.047,00.
Essa variação faz com que as carências de mão de obra sejam diferentes em cada região. No mesmo ABC, há empresas com “filas de currículos”.
FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS:
Cada vez mais as empresas de ônibus têm investido em formação interna para os motoristas.
Funcionários de outros setores, com remuneração menores, têm sido incentivados a operarem os ônibus.
Celso Adolfato, coordenador de Recursos Humanos do Grupo Leblon Transporte de Passageiros, afirma que a empresa, que atua no Paraná e em São Paulo, faz um trabalho de plano de carreira para cobradores.
“Analisamos os potenciais do cobrador. Depois de dois anos e meio de empresa, consultamos se ele possui carta de habilitação que o permita dirigir ônibus. É feito o convite. Se ele aceita, fazemos todos os treinamentos internos exigidos por legislação e de iniciativa da empresa. Em seguida, ele fica de dois a três meses no setor de manobra, trabalhando dentro da garagem. Se os instrutores acharem que ele está apto, o novo motorista sai acompanhado por um profissional mais experiente por uma semana numa linha mais tranqüila, até se sentir seguro” – explica Adolfato.
O coordenador de RH da empresa começou como cobrador até chegar ao posto onde está, mas sente que com o passar do tempo, muitas pessoas perderam interesse pela direção.
“E não é só o motivo salarial, embora que este fator tem de ser considerado também. Hoje, há outras oportunidades profissionais para jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Muitos não têm mais o transporte como objetivo de suas vidas, mas apenas como uma ponte para ganharem um dinheiro para pagarem um curso em outras áreas. Além disso, por conta da nova dinâmica das cidades, das fiscalizações mais intensas, hoje, se perdeu um pouco daquele laço familiar no qual, por exemplo, o filho saía com o pai motorista e ficava o dia todo rodando no ônibus com ele, o admirava e queria seguir a mesma profissão” – explicou Adolfato.
As empresas de ônibus rodoviários e de fretamento também enfrentam o problema.
No caso do fretamento, a reclamação por parte de alguns funcionários é que depois de trabalharem toda a semana em serviço contínuo, como operando para indústrias e faculdades, eles são obrigados a trabalharem no fretamento eventual, tanto para serviços curtos, como para grandes viagens.
Muitos motoristas, no entanto, buscam estas viagens a mais, por ser uma oportunidade de maior remuneração no final do mês.
A violência em relação aos assaltos e o estresse e violência do trânsito também são motivos para que as pessoas pensem duas vezes antes de assumirem os volantes de ônibus e caminhões.
Segundo sondagem da CNT, a paixão pelo volante ainda existe, mas muitos acabam se sentido desestimulados e atraídos por outras áreas.
A formação interna, além de programas de reciclagem e melhoria nas condições de trabalho e de vida, com ações como acompanhamento psicológico e ginástica laboral, são essenciais para a atual situação. Mas, apesar de serem cada vez mais presentes nas companhias, ainda fazem parte da realidade de uma pequena parcela dos motoristas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

FOTO:De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes, faltam 50 mil motoristas de ônibus e de caminhões em todo o País. Profissão têm se tornado desinteressante por muitos fatores, mas empresas apostam em plano de carreira e formação interna de profissionais dos volantes. Foto: Adamo Bazani.

domingo, 17 de junho de 2012

MAIS UM ASSALTO A ÔNIBUS RESULTA NA MORTE DE COBRADOR

COBRADOR DA EMPRESA REGIONAL  É MORTO EM ASSALTO
Por: Daniel  Isaias

Marcos Moreira Nunes,  cobrador de ônibus da Empresa Regional, que fazia a linha Salvador x Paulo Afonso, foi morto de forma brutal durante um assalto ao ônibus que trabalhava. O crime ocorreu na noite da última sexta feira dia 14.06 quando o veiculos passava nas imediações do entrocamento de Sátiro Dias. Segundo informações, os bandidos abordaram o veículo já atirando, e o cobrador foi alvejado, e não resistindo aos ferimento, veio a falecer. Os assaltantes entraram no ônibus e anunciaram que iriam assaltar e “vingar a morte de um colega”. Atiraram no cobrador e feriram o motorista. Desviaram o veículo para uma área deserta dentro dos eucaliptos,  assaltaram e agrediram os passageiros. Na madrugada deste domingo, a vítima foi um motorista da Cidade Sol. Os assaltos ocorreram no mesmo trecho, próximo a Alagoinhas.
Às 11hs de domingo 17.06, com a presença de familiares e uma enorme quantidade amigos e colegas rodoviários, sob um clima de grande comoção e revolta, aconteceu o sepultamento do cobrador no Cemitério Bosque da Paz. Em meio aos lamentos pela perda, foi celebrado um culto evangélico, com a presença de alguns Pastores da Assembléia de Deus, Igreja da qual Marcos Nunes era membro e colaborador exercendo a função de Prebítero, sendo a 2ª pessoa na direção da Congregação de São Caetano. Os colegas rodoviários, afirmaram categoricamente que irão fazer paralizações com o objetivo de alertar as autoridades para a falta de segurança que impera na cidade e nas rodovias, fruto do descaso de um governo inoperante, que deixa  a sociedade à mercê dos bandidos.
Marcos deixa viúva a Sra. Livia Nunes e duas filhas menores.

O BLOG MEU BUZÚ SE SOLIDARIZA COM A FAMILIA POR ESSA GRANDE PERDA..