Decisão de Marcopolo e Caio
Induscar sai nesta semana
Fabricantes de ônibus avaliam terrenos e galpões
para abrigar investimento de R$ 110 milhões em Joinville
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Parceria
entre Marcopolo e Caio Induscar produzirá ônibus para exportação
A joint
venture (parceria), formada pela Marcopolo e pela Caio Induscar para
fabricar ônibus exclusivos para exportação, deve decidir até o final desta
semana se a fábrica será instalada em Joinville. Em fevereiro, após a visita de
representantes das duas empresas à cidade, a Prefeitura de Joinville selecionou
e enviou as informações de dez áreas que poderiam comportar o investimento, com
previsão de ultrapassar os R$ 110 milhões.
Algumas
imobiliárias da região, sabendo do interesse da joint venture, também
teriam feito contato diretamente com as direções das empresas. De acordo com o
secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Thomazi, as
companhias tomariam a decisão até o final deste mês. “Eles nos pediram dois
perfis de áreas: uma menor, com um galpão já pronto e área entre 5.000 e 10 mil
m2 (metros quadrados) e outro terreno maior, com área de pelo menos 500 mil
m2”, explica o secretário.
A
intenção com a área menor seria iniciar a produção o mais breve possível. No
terreno maior, a empresa instalaria a sua fábrica definitiva, que tem previsão
de empregar em torno de 2.500 funcionários. As áreas maiores sugeridas estão
concentradas no entorno da BR-101.
Joinville
seria a principal candidata para o investimento, principalmente por causa da
mão-de-obra qualificada que estaria ociosa no mercado, em razão da crise no
Grupo Busscar. Em torno de 2.300 funcionários já saíram da fabricante
joinvilense e outros 1.200 sairão, caso o plano de recuperação do grupo não
seja aprovado, na assembléia de credores prevista para maio. Segundo Thomazi, a
logística joinvilense e a presença de fornecedores na região também teriam
agradado às duas empresas.
Atualmente,
a Marcopolo e a Caio dominam quase 70% do mercado de ônibus. A nova empresa
resultante da parceria teria autonomia total das duas companhias e contaria com
uma nova marca. Além de ônibus para o mercado externo, a unidade deve produzir
peças para o mercado nacional.
MAIS UMA PARCERIA PARA INTENSIFICAR A CONCORRENCIA OU TENTAR MONOPOLIZAR??
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